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Especial

Morre o fotojornalista Dida Sampaio, em Brasília

Dida estava internado em um hospital de Brasília havia duas semanas após sofrer um AVC

Dida Sampaio morreu em Brasília nesta sexta-feira | Foto: Arquivo Pessoal / Reprodução / CP

O fotojornalista Francisco de Assis Sampaio, mais conhecido como Dida Sampaio, morreu nesta sexta-feira (25), aos 53 anos, em Brasília (DF). Desde o dia 10 de fevereiro ele estava internado em um hospital da capital depois de sofrer um AVC (acidente vascular cerebral).

Durante esse tempo, ele passou por dois procedimentos cirúrgicos decorrentes de um aneurisma, que provocou uma forte hemorragia no cerébro, e precisou da ajuda de aparelhos para respirar.

Uma semana após a internação, Dida chegou a acordar e interagir com familiares. Sem conseguir falar, ele respondia a alguns comandos usando as mãos, como para sinalizar que estava ouvindo, e movia os olhos com facilidade. Apesar dos avanços, o fotojornalista não resistiu.

Dida trabalhava no jornal O Estado de S. Paulo, o Estadão, fazendo a cobertura da política nacional em Brasília. Ele iniciou a carreira na década de 1980. Um dos principais fotojornalistas do país, Dida venceu dois prêmios Esso e três Vladimir Herzog.

Ao longo da sua vida profissional, cobriu as posses presidenciais de Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff e Jair Bolsonaro. Além disso, esteve presente na visita de importantes líderes internacionais ao Brasil, como os ex-presidentes dos EUA Bill Clinton e Barack Obama, do ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela e do papa João Paulo 2º.

Colegas lamentam

Jornalistas e políticos lamentaram a morte de Dida, como a apresentadora do Jornal da Record Christina Lemos. "Obrigada, Dida Sampaio, por nos dedicar seu olhar e talento, e por documentar nossa história. Valeu, amigo. Sua marca e sua lembrança são para sempre."

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), destacou que Dida sempre foi "um profissional arguto, sempre atuante e dedicado".

"Por meio de suas lentes, retratou com brilhantismo o cotidiano do Congresso, tornando-se o setorista mais antigo do jornal Estado de São Paulo na cobertura do parlamento. Meus sentimentos aos familiares, amigos e colegas de profissão", disse.

R7