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Especial

Morte causada por patinete elétrico em Belo Horizonte levanta debate sobre segurança

Roberto Pinto Batista Júnior, de 43 anos, caiu do equipamento e foi levado para o hospital com traumatismo craniano

Em nota, a empresa Yellow lamentou a morte o homem e informou estar em contato com a família para prestar o apoio necessário | Foto: Alina Souza / CP Memória

A morte de um empresário que caiu de um patinete elétrico enquanto andava na região Central de Belo Horizonte levantou o debate sobre a necessidade da regulamentação do uso desses equipamentos na capital mineira. O corpo de Roberto Pinto Batista Júnior, de 43 anos, foi enterrado nesse domingo.

Testemunhas contaram que Júnior saia do Mercado Municipal, quando caiu e bateu a cabeça em um bloco de concreto. A vítima sofreu duas paradas cardiorrespiratórias, foi levada para o hospital com traumatismo craniano, mas não resistiu aos ferimentos, no final da noite desse sábado.

Esta foi a primeira morte causada pelo aparelho em Belo Horizonte, mas os acidentes já foram registrados em diversos outros casos. Iago Araújo mostra as escoriações no corpo com alívio por ter sobrevivido. O auxiliar de cozinha bateu em outro patinete enquanto trafegava também pela região central da capital mineira. Ele conta que estava a cerca de 22 km/h, mas não tinha percebido a velocidade. Após o acidente, o homem mudou o posicionamento que tinha sobre os veículos elétricos. "Com o aumento das patinetes e bicicletas, eu acho que deveria ter uma via só para patinetes ou regulamentações mesmo", disse.

Regulamentação

Uma proposta de definição de regras para o compartilhamento de bicicletas, patins, patinetes e skates em BH foi feita pelos vereadores da cidade. Contudo, o projeto foi vetado, em julho deste ano, pelo prefeito Alexandre Kalil (PSD). Os vetos foram mantidos pela Câmara municipal

Na época, Kalil alegou que cabe ao Executivo discutir o assunto e não ao legislativo. Segundo a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), foi criado um grupo para elaborar o projeto que vai estabelecer as regras de uso do serviço na capital mineira.

Entre as determinações do projeto vetado por Kalil estavam a disponibilização de equipamentos para uso dos transportes, recolhimento dos aparelhos com defeito e definições sobre estacionamento.

Eveline Trevisan, coordenadora de Meio Ambiente da BHTrans, diz que o grupo trabalha para fazer um projeto que vai garantir segurança aos usuários dos transportes e aos pedestres. "As patinetes são muito recentes. Elas chegaram no mundo inteiro muito recentemente. A gente entende que há a necessidade de um estudo mais aprofundado para entender como essa circulação vai se dar", afirmou.

Em nota, a Yellow - empresa que oferece o aluguel de patinetes e bicicletas em Belo Horizonte - lamentou a morte de Júnior e informou estar em contato com a família para prestar o apoio necessário. A empresa destacou que auxilia as autoridades locais para apurar as causas do acidente.

A Yellow, que não disponibiliza capacetes nos patinetes, reforçou que faz campanhas de conscientização dos usuários sobre a necessidade de usar equipamentos de segurança e respeitar a sinalização de trânsito.

R7