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Verão

Especial

Motoristas de aplicativos relatam aumento no movimento, mas ainda longe do ideal

Por conta das restrições vigentes, em especial com relação às aulas, o fluxo ainda é bem diferente do observado até o final de 2019

No Estado haverá mobilizações em Porto Alegre, Canoas, Eldorado do Sul, Guaíba e Caxias do Sul | Foto: Mauro Schaefer

O movimento no transporte individual de passageiros está melhor, mas ainda longe do que se apresentava antes da pandemia. A afirmação é do presidente da Associação Liga dos Motoristas de Aplicativos do Rio Grande do Sul (Alma-RS), Joe Moraes. Segundo ele, desde junho o fluxo de passageiros vem aumentando lenta e gradativamente mas principalmente por conta das restrições vigentes, em especial com relação às aulas, o fluxo ainda é bem diferente do observado até o final de 2019.

“Mesmo tendo voltado boa parte do movimento, está longe de ser como antes. Está aumentando devagar, mas começamos a perceber uma retomada sim”, declara. Conforme Moraes, apesar de a movimentação estar apresentando sinais de recuperação, os ganhos ainda são considerados baixos, principalmente pelo aumento do número de motoristas. “Muitos estão iniciando por conta das dificuldades e do desemprego, então o movimento tem se mantido razoável, mas longe de ser o ideal”, diz.

A boa notícia é que com um fluxo maior de passageiros, muitos motoristas que precisaram devolver veículos alugados em meados de abril e maio, por exemplo, já conseguiram voltar ao trabalho, principalmente aproveitando descontos de locadoras. “É um novo normal, estamos começando a nos adaptar, mas tão cedo não vamos recuperar, nem o número de passageiros, nem o de motoristas”, declara.  Sobre a atuação das empresas dos aplicativos, Moraes reitera que não houve nenhum incentivo financeiro ou qualquer desconto sobre o percentual que os motoristas devem repassar para cada empresa. 

O único “auxílio”, de acordo com ele, tem sido a sanitização frequente e gratuita dos veículos. As proteções de acrílico que foram colocadas nos carros precisaram ser pagas pelos motoristas às empresas e muitos deles inclusive fizeram a instalação por conta própria, onde encontraram valores mais acessíveis.  “Não tivemos mais nada, os valores de repasse continuam os mesmos”, assinala, reforçando que a expectativa da categoria é que, principalmente com a volta às aulas, o movimento volte a ser pelo menos próximo ao registrado antes da pandemia.

Aplicativos falam em apoio aos motoristas durante a pandemia

A Uber informou que implementou "uma série de iniciativas para apoiar quem decide dirigir com o aplicativo nesse período de isolamento, como a possibilidade de atender chamadas do Uber Eats e uma nova categoria de viagens, Uber Flash, para entrega de documentos e pacotes". Além disso, a empresa informou que "desde o começo da pandemia, a Uber já investiu R$ 50 milhões no Brasil em medidas de segurança e apoio. Foram R$ 11 milhões no programa de assistência financeira para os parceiros com a Covid-19 e R$ 8 milhões em reembolso de máscaras e álcool em gel, por exemplo".

Da mesma forma, a Cabify informou que também ofereceu a possibilidade para os motoristas parceiros trabalharem na categoria "entrega", fazendo viagens com a entrega de objetos. Além disso, a empresa informou que instalou película de isolamento veicular e distribuiu de kits de segurança com máscara e  álcool em gel. "Os motoristas parceiros da Cabify mais engajados na nossa plataforma tiveram  a instalação gratuita da película de isolamento e receberam os kits para terem uma viagem segura". E a Cabify também afirmou que orienta constantemente os parceiros sobre o novo coronavírus, de acordo com as autoridades sanitárias.

A 99 disse que também implementou ações com foco na prevenção, além de sanitização gratuita dos carros dos motoristas parceiros do aplicativo. Além disso, informou que distribuiu máscaras laváveis, álcool em gel e escudos de proteção para os parceiros. A empresa também informou que criou um fundo para ajudar motoristas diagnosticados com a Covid-19 e também os afastados por recomendação médica em razão da doença. 

Jessica Hübler