person Entrar

Capa

Notíciasarrow_rightarrow_drop_down

Esportesarrow_rightarrow_drop_down

Arte & Agendaarrow_rightarrow_drop_down

Blogsarrow_rightarrow_drop_down

Jornal com Tecnologia

Viva Bemarrow_rightarrow_drop_down

Verão

Especial

MPF realiza o Fórum Social das Resistências do projeto Lugar (es) de Fala

iniciativa visa aproximar movimentos sociais e minorias do Ministério Público Federal debatendo temas ligados aos direitos humanos

Ministério Público Federal recebeu nesta quarta-feira o Fórum Social das Resistências | Foto: Guilherme Almeida

O Ministério Público Federal (MPF) recebeu nesta quarta-feira o Fórum Social das Resistências, evento que ocorre em Porto Alegre até sábado. No auditório da Procuradoria da República no Estado, localizado na região central de Porto Alegre, o Ministério apresentou o projeto Lugar (es) de Fala, que em 2020 chega ao terceiro ano.

A iniciativa visa aproximar movimentos sociais e minorias do MPF debatendo temas ligados aos direitos humanos. Procurador regional dos Direitos do Cidadão, Enrico Rodrigues de Freitas entende que é necessário mostrar à sociedade como o tema é amplo e vai além do problema penitenciário.

“Quando a gente fala em direitos humanos é o direito a uma alimentação escolar adequada, a ter água em casa, transporte coletivo adequado e moradia para todos, isso é direito humano também e o debate hoje fica muito cerrado na questão carcerária".

Na avaliação de Freitas o combate às desigualdades é algo reconhecido na Carta Constitucional e por isso acaba sendo muito criticada por alguns setores da sociedade. “A Constituição coloca o Estado brasileiro não somente como reconhecedor de desigualdades, mas coloca verbos que o Estado precisa fazer para eliminá-las.”

Dentro do MPF, o projeto Lugar (es) de Fala busca aproximar pessoas que sofrem com preconceitos diariamente. A metodologia do projeto é trazer pessoas comuns para compartilharem suas experiências, como explica Freitas.

“Esse projeto visa travar debates, os mais amplos possíveis, sobre diversos temas de gênero, raça, cidadania, a ideia é justamente trazer as pessoas para dentro do MPF e cada um fala do seu lugar.” De acordo com ele essas atitudes são necessárias para melhorar a relação social.

“A gente tem que ter empatia, conversar e reconhecer essas questões diretamente por quem vivencia isso.” Esta é a 2ª edição do Fórum Social das Resistências, evento que integra o Fórum Social Mundial (FSM). A primeira atividade aconteceu na terça-feira com uma caminhada no Centro de Porto Alegre e a programação vai até sábado.

Eduardo Amaral