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Verão

Especial

Multidão participa de Ato pela Vida das Mulheres na Esquina Democrática

Manifestação teve homenagens a Marielle Franco e críticas a Bolsonaro

Cerca de 5 mil percorrerão as ruas centrais de Porto Alegre | Foto: Fabiano do Amaral

Milhares de manifestantes participaram nesta sexta-feira do Ato pela Vida das Mulheres Trabalhadoras na Esquina Democrática, no Centro Histórico. Organizada por centrais sindicais, movimentos sociais e partidos de esquerda, a mobilização marcou o encerramento das atividades do Dia Internacional da Mulher. O evento iniciou por volta das 18h no Centro Histórico de Porto Alegre. Às 19h30min, manifestantes saíram em caminhada rumo ao Largo Zumbi dos Palmares, no bairro Cidade Baixa. Em seu momento de ápice, o ato chegou a ter aproximadamente cinco mil pessoas.

Entre estas estava a aposentada Arlene Barcellos, 58 anos, uma participante contumaz de protestos em prol dos direitos das mulheres. Ao avaliar os avanços e desafios ela lembrou de conquistas de décadas atrás. “Eu gostaria de voltar no tempo e agradecer às mulheres que lutaram para que eu possa votar hoje, e para que possamos estar envolvidas na vida política partidária.”

A vereadora carioca Marielle Franco, assassinada no dia 14 de março de 2018 junto com seu motorista Anderson Gomes, foi o grande símbolo da manifestação. O rosto da política do PSol estampou diversas faixas, entre elas as duas que abriam a caminhada.

Mas o evento não teve espaço apenas para homenagens, já que muitas críticas foram direcionadas ao machismo e, principalmente, ao governo de Jair Bolsonaro. O presidente foi lembrado em cantos contra a reforma da previdência, em alusão às suspeitas de envolvimento com a milícia.

Neiva Lazzarotto, uma das organizadoras do ato, explica que a mobilização é por melhores condições de trabalho, saúde, educação e liberdade. “Lutamos pelo fim da violência contra a mulher. Se conquistou a Lei Maria da Penha, mas seguem os feminicídios e as agressões às mulheres”, alerta. E criticou a Reforma da Previdência. “Podemos sintetizar em duas ideias. É o fim da aposentadoria pelo INSS. E a outra é a entrega da previdência pública para os bancos”, observa.

Eduardo Amaral