Uma mostra do crescimento no interesse pela preservação da área com 15,85 hectares ocorreu sexta-feira na Câmara de Vereadores, em reunião com equipe da Secretaria Estadual do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sema). A fim de viabilizar o enquadramento do projeto do parque nos critérios que determinaram em 2012 a exclusão da proposta das análises da Câmara Estadual de Compensação Ambiental, o município busca orientações para nova investida.
Na sexta, foi assinado convênio entre prefeitura e Universidade de Santa Cruz do Sul para atualizar o diagnóstico, prognóstico e projeto técnico de uso do parque. O trabalho tem seis meses para a conclusão, com investimento previsto em R$ 14.180,45, custeado pelo Fundo Municipal do Meio Ambiente.
O coordenador do Departamento do Meio Ambiente de Vera Cruz, Ricardo Konzen, observou que o local tem depósito irregular de lixo, extração de madeira e invasão de vegetais exóticos, que colocam em risco fauna e flora. A realocação dos recursos para compensação em outra região parou no Ministério Público de Vera Cruz. A prefeita Rosane Petry encaminhou denúncia-crime após Konzen conferir o local de aplicação dos recursos na Quarta Colônia e obter a informação de que não houve a liberação das verbas.
A promotora Maria Fernanda Moreira questiona a compensação em outra região, pois o impacto ambiental ocorreu no Vale do Rio Pardo. O assessor técnico das Relações Institucionais da Sema, Valtemir Goldmeier, afirmou que o órgão será parceiro do município na busca por uma solução e prestará orientações.
Otto Tesche