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Verão

Especial

Municipários se reúnem com Mesa Diretora da Câmara e apresentam demandas

Paralisação chegou ao quinto dia e afeta boa parte dos serviços em Porto Alegre

Sindicato da categoria esteve reunida na Câmara de Vereadores com os parlamentares | Foto: Guilherme Testa
No quinto dia da greve geral dos servidores municipais, o Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa), se reuniu com a Mesa Diretora e com líderes dos partidos da Câmara Municipal. No encontro, os grevistas apresentaram suas demandas, como a falta de diálogo com a prefeitura, ações que consideram ataques à classe trabalhadora e, principalmente, os projetos de lei do prefeito Nelson Marchezan Júnior. A reunião terminou com o anúncio de uma reunião de negociação dos grevistas com o vice-prefeito de Porto Alegre, Gustavo Paim. O encontro está agendado para esta terça-feira, às 9h, no Paço Municipal.

“A forma como foram encaminhados ultrapassou o papel do gestor, que é fazer a discussão sobre o acordo coletivo”, disse o diretor-geral do Simpa, Alberto Terres. Ainda de acordo com ele, a categoria aprovou, na sua última assembleia, o pedido pela retirada de todos os projetos da Câmara Municipal.

Antes mesmo do início da reunião, um grupo de servidores ligados ao Simpa lotou o acesso superior à Câmara e também parte do interior do prédio. Com faixas, cartazes e microfone, os presentes entoaram gritos e contos contra a gestão Marchezan, principalmente no que diz respeito às possíveis privatizações de órgãos públicos.

“A expectativa é positiva, porque a maioria dos vereadores tem se colocado a favor da causa dos trabalhadores municipários. A greve está muito forte principalmente na Saúde, no Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae), na Educação e na Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc)”, disse, antes da reunião, o diretor-geral do Simpa, Jonas Tarcísio Reis.

Entre as principais mudanças propostas pelo prefeito que afetam a classe trabalhadora municipal, de acordo com ele, estão o fim dos triênios e dos adicionais d e15 e 25 anos. “Isso é acabar com uma carreira pública em que ninguém tem Fundo de Garantia. Então, precisa ter uma carreira com o mínimo de valorização do servidor para permanecer na iniciativa pública, senão não vai ter ninguém de qualidade nela”, afirmou.

Henrique Massaro