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Especial

Mutirão leva serviços às mulheres em ação de combate à violência doméstica em Porto Alegre

Iniciativa foi realizada também com o objetivo de despertar conscientização sobre o crime

| Foto: Alina Souza

Para encerrar as atividades do Agosto Lilás, mês de conscientização no combate à violência contra a mulher, o Comitê EmFrente realizou nesta quarta-feira um mutirão de acolhimento com a oferta de diversos serviços gratuitos voltados às mulheres. A ação de conscientização foi realizada no Largo Glênio Peres, no Centro Histórico de Porto Alegre. A juíza corregedora Taís Culau de Barros, coordenadora da Comissão Estadual de Violência Doméstica Contra a Mulher, disse que a ação teve o objetivo de conscientizar às mulheres sobre a violência doméstica.  

"A Justiça concedeu mais de 100 mil medidas protetivas em 2021. E temos com muita tristeza, o fato de que os casos de feminicídios aumentaram no Estado e acreditamos que tudo é decorrência da pandemia", ressaltou. Segundo Taís Culau, a violência doméstica está muito presente e por isso o evento para que as pessoas busquem ajuda. "As medidas protetivas salvam vidas e o nosso objetivo é envolver as pessoas que não têm medidas protetivas", acrescentou. 

Segundo a juíza corregedora, a violência doméstica vem sendo tratada como assunto prioritário nas políticas públicas em razão do aumento dos casos e de sua incidência, de forma que há constante preocupação em informar e orientar cada vez mais a sociedade sobre as diversas espécies de violência. "Ao longo dos anos, o Poder Judiciário está buscando cada vez mais aperfeiçoar os juizados e as unidades com competência na matéria da violência doméstica para que seja garantida celeridade, bem como qualidade na prestação jurisdicional", destacou.   

A delegada Jeiselaure de Souza, diretora da Divisão de Proteção e Atendimento a Mulher da Polícia Civil, destacou que 90% dos casos de violência contra a mulheres não chegam ao conhecimento das autoridades policiais. "O nosso trabalho é levar a informação às mulheres", acrescentou.

Conforme a delegada, as denúncias podem ser feitas pelo telefone/WhatsApp  (51) 98444.0606 da Polícia Civil. Conforme a delegada Jeiselaure de Souza, caso as pessoas identifiquem algum dos níveis de violência ou conheçam alguém que sofra violência deve buscar orientação das autoridades.

Cláudio Isaías