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Especial

Na primeira semana da Multivacinação, 41 mil jovens compareceram aos postos de saúde

Desse total, 23 mil tinham alguma dose em atraso que puderam colocar em dia.

| Foto: Alina Souza

Na primeira semana da Campanha de Multivacinação no Rio Grande do Sul, os postos de saúde registraram a procura de 41 mil crianças e adolescentes menores de 15 anos pela imunização, segundo levantamento divulgado pela Secretaria Estadual da Saúde (SES). Desse total, 23 mil tinham alguma dose em atraso que puderam colocar em dia. Conforme a secretaria, a estratégia é importante neste momento para elevar as coberturas vacinais, que já vinham em um cenário de queda nos últimos anos e que a pandemia acentuou ainda mais.

Entre o público-alvo da campanha, a faixa etária que apresentou menor número de atrasos em doses foi a de cinco a nove anos. Das quase sete mil crianças dessa idade que foram levadas até um posto, 30% necessitaram ser vacinadas. Já a faixa etária que realizou o maior número de vacinas na primeira semana foi a dos menores de um ano.

Aproximadamente 89% das mais de 9,2 mil que compareceram receberam alguma dose que estava pendente no calendário básico. Ao todo, o calendário de vacinação prevê 14 tipos de vacinas até os sete anos de idade e outras oito até os 15 anos, fora as que ocorrem em campanhas específicas, como a da gripe e da Covid-19.

Em Porto Alegre, até a quinta-feira passada (dia do fechamento semanal para envio dos dados ao Estado) 961 crianças e adolescentes compareceram as unidades de saúde para verificação da situação vacinal. Deste total, 765 receberam alguma vacina.

Segundo a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), por faixa etária a imunização atingiu 282 menores de um ano; 267 de um a quatro anos; 88 de cinco a nove anos; e 128 de dez a menores de 15 anos. No sábado, dia 16, será realizada o “Dia D”, data em que os municípios vão abrir as unidades básicas de saúde para a imunização dessa faixa etária.

A chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Tani Ranieri, destacou que na medida em que as doenças passaram a não circular mais justamente porque se mantiveram elevadas às coberturas vacinais, principalmente a partir dos anos 2000. "Muitas doenças tornaram-se desconhecidas, fazendo com que algumas pessoas não tenham noção do perigo representado por elas", acrescentou.

Mesmo com a orientação aos pais para que levem crianças e adolescentes até as unidades de saúde, o que se vê até o momento, é um movimento ainda fraco desta faixa nas instituições de saúde. Nesta segunda-feira, o movimento no Centro de Saúde Modelo, no bairro Santana, voltou a ser novamente tranquilo. As mães com filhos pequenos marcaram presença para realizar a imunização.    

Conforme a Secretaria Estadual da Saúde, a pandemia da Covid-19 acentuou em 2020 a queda na procura por vacinas de rotina, o que aumentou a chance de que doenças consideradas erradicadas voltarem a circular ou aquelas que vinham com baixos índices aumentarem. Em especial pelo momento atual, de gradativa retomada das atividades e retorno desse público às escolas.

Índices baixos de vacinação aumentam os riscos para doenças como coqueluche, poliomielite, sarampo, caxumba, rubéola, varicela, meningite meningocócica e pneumocócica, gastroenterite por rotavírus e hepatites A e B. A Campanha de Multivacinação será realizada até o dia 29 de outubro em todo o país com o oferecimento de 18 tipos de vacinas que estão disponíveis para crianças e adolescentes menores de 15 anos.

Claudio Isaías