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Especial

Na véspera do dia deles, pais fazem declaração de amor aos filhos

Eles contam que paternidade mudou forma de encarar a vida

Pai ensina menino a jogar bola | Foto: André Ávila
Enquanto brincava com a filha Sophia, de oito anos, na zona Sul de Porto Alegre neste sábado, o funcionário público Wladimir Nunes Rogério, de 50 anos, pontuava os prazeres e os desafios da paternidade, papel que ele escolheu desempenhar depois de 18 anos de casamento, em uma concepção planejada e esperada.

Assim como outros pais, ele participou de brincadeiras propostas por um shopping da Capital, em que os pais podiam, na véspera do seu dia, jogar futebol, basquete, videogame; desenhar; trocar fraldas ou trocar fantasias com as crianças. “Ser pai é viver um momento sublime. Você fica mais sensível, mais carinhoso. Atento a pequenos momentos, e às brincadeiras, em instantes de volta à infância”, contou Rogério. Ele comparou a maternidade e a paternidade: “Muda a relação da criança com o adulto. Elas (crianças) têm um laço mais íntimo com a mãe, pelo próprio vínculo biológico e de vida. O pai, biológico ou não, é quem ela (criança) enxerga quando nasce ou quem ele enxerga com esse papel para si. O pai vai demonstrando aos poucos quem e como é. Já as tarefas e obrigações são para os dois. Especialmente a tarefa de impor limites.

Outro funcionário público, Cristiano Fusinatto, de 33 anos, e pai de Humberto, de dois anos, sente um mar de mudanças em sua vida nesses 24 meses de paternidade. “Você tira o foco de si mesmo e o coloca em outra pessoa. O ego se transforma”, disse. “Nesse aprendizado, começo a me observar e melhorar meus defeitos para que ele não os leve com ele. Assim sempre tento ser melhor do que sou. É minha motivação. Se tenho um dia mais difícil, quando o vejo, me renovo”, comenta ele, olhando de longe a criança. “Digo que é como aquela sensação de amor e maravilho do início do namoro. Com o filho, esse sentimento de paixão não passa”, explicou.

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Leda Malysz / Correio do Povo