De acordo com ela, sua escola, que ensina crianças de 2 a 9 anos, busca sempre trabalhar a dança através de temáticas com impacto social, como a sustentabilidade. A ideia, segundo Samanta, começou há 17 anos, quando trabalhava em escolas de Educação Infantil e sentiu a necessidade de contar histórias para se aproximar dos pequenos.
Ao longo de uma das atividades, que tiveram a participação de crianças e adultos, uma música tocava e era interrompida de surpresa. Samanta, então, falava algum material e, de acordo com o seu tempo de decomposição, os participantes tinham que obedecer a um comando específico. Por exemplo, quando ela dizia "papel", eles apenas tocavam nas mãos uns dos outros, já que trata-se de algo que se decompõe mais rapidamente. No caso do vidro, que demora muito mais tempo, eles precisavam se abraçar, o que também era mais demorado.
A iniciativa foi feita pelo Studio Samanta em parceria com as Filhas de Rá, que ministraram também uma aula de dança do ventre na orla. Depois disso, todos os participantes realizaram a limpeza da orla. De acordo com a idealizadora, essa foi a primeira edição da aula aberta em Ipanema e a ideia é que o evento se torne anual. Interessados em ajudar na realização de atividades como essa podem ter mais informações através do site.
Henrique Massaro