"É uma sensação de liberdade, como se eu estivesse flutuando", descreveu João Luiz de Oliveira, 43 anos, de Novo Hamburgo. Cadeirante desde os 4 anos de idade, quando foi acometido por uma paralisia infantil, ele conta que ficava constrangido ao entrar no mar sem uma cadeira adequado. Ao testar o novo equipamento, sentiu-se revigorado. "Quanto mais a gente entrar no mar, mais longe quer ir", afirmou.
Segundo o presidente da ONG Caminhadores, Rotechild dos Santos Prestes, as cadeiras de rodas tradicionais enferrujam em contato com a água do mar, além de não permitirem que o cadeirante possa boiar. "O importante é que a praia esteja acessível a todos", disse. A intenção dos organizadores é ampliar a iniciativa durante o próximo verão, permitindo a participação de mais pessoas e por um período maior de tempo.
Danton Júnior / Correio do Povo