Com um investimento de R$ 46,6 milhões por ano, o novo contrato de limpeza urbana de Porto Alegre irá unificar várias frentes de trabalho, aumentando o número de serviços, incluindo a varrição mecanizada. Além disso, será feito o monitoramento do trabalho via GPS por líderes designados para comandar o saneamento das ruas. O acordo foi apresentado nesta quarta-feira na Praça da Alfândega, no Centro da Capital.
Segundo a prefeitura, os líderes das equipes de varrição usarão bicicletas e celulares para monitorar os garis e percorrer a quilometragem exigida. Os dados do trabalho serão repassados ao Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) em tempo real.
Em sua explanação, o secretário de Serviços Urbanos, Ramiro Rosário, destacou que o pagamento dos funcionários será feito por produtividade e quilometragem. O pregão foi vencido pela Cooperativa de Trabalhadores Autônomos das Vilas de Porto Alegre (Cootravipa). O contrato tem vigência de 12 meses, prorrogáveis por 60 meses.
"Nós estamos iniciando um novo serviço de limpeza urbana em Porto Alegre. É um novo tempo nos quantitativos de pessoas e máquinas trabalhando nas ruas da nossa cidade. Na prática, estamos dobrando a varriçã. Temos este serviço continuado no Centro, que é de conservação e por tempo indeterminado", explicou Rosário em entrevista à Rádio Guaíba.
O secretário comentou ainda a inclusão de tecnologias na limpeza urbana na cidade. "Implementamos uma série de tecnologias. Estamos retomando a varrição mecanizada para que a gente mantenha a segurança dos garis e a qualidade do trabalho, podendo até fazer um serviço mais a fundo. A fiscalização da atuação dos garis irá permitir o acompanhamento dos grupos, com fotos de antes e depois do local varrido. Podemos assim remunerar a prestadora de serviço de acordo com o serviço que ela entrega", argumentou.
A varrição manual será de 480 mil quilômetros por ano. Compreende a cidade inteira, alterando as frequências. A varrição mecanizada é de 1 mil quilômetros por mês para grandes avenidas.
Com informações da repórter Jéssica Moraes
Correio do Povo