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Obras no Cais Mauá serão retomadas em outubro

Em agosto, a empresa responsável pela fase 1 dos trabalhos será apresentada

Obras no Cais Mauá serão retomadas em outubro | Foto: Mauro Schaefer
As obras de restauro dos 11 armazéns do Cais Mauá, em Porto Alegre, devem se iniciar em outubro deste ano, e a previsão de inauguração ficou para o final de 2019. No início de agosto deverá ser conhecida a empresa que ficará responsável pela chamada “fase 1” dos trabalhos. Foram recebidas sete propostas no processo licitatório que estão sendo avaliadas pelo Cais Mauá do Brasil, que administra a revitalização do espaço.

A empresa afirmou que está em tratativas com a prefeitura acerca de alterações no projeto inicial de reforma dos armazéns, que foram definidas pelo diretor-presidente do Cais Mauá do Brasil, Vicente Criscio, como “pequenos ajustes”. Esta etapa do projeto compreende o restauro de 11 armazéns da avenida Mauá, do Gasômetro até o Mercado Público, quando serão refeitas obras estruturais (paredes, estruturas metálicas e telhados) e de infraestrutura (água, esgoto, luz e Internet).

Hoje, os prédios estão com vidraças e telhados quebrados. A área, de modo geral, serve de abrigo para os pombos, que entram e saem das edificações com frequência. A parte interna é um mistério, visto que a maioria dos armazéns está lacrado e o canteiro de obras, paralisado.

Conforme Criscio, até o momento foi realizada a etapa de remoção do passivo ambiental, a chamada “remediação ambiental”. Nessa fase, foram retirados mais de 400 metros cúbicos de terra contaminada com resíduos de combustíveis e trabalhos para descontaminar o interior das edificações. A análise dos materiais recolhidos será encaminhado à Secretaria Estadual do Meio Ambiente, que dará aval para a continuidade das obras. “Não temos máquinas trabalhando, mas o projeto está em andamento”, enfatizou. Criscio explicou que uma das principais causas para a demora nas demais etapas dos trabalhos foi a operação da Polícia Federal, em abril, “que impactou o caminho da captação de recursos”, disse.

A intenção inicial era concluir a remediação ambiental em maio e iniciar as obras de restauro em julho, o que acabou não acontecendo. “Atrasou cerca de dois meses”, justificou o diretor-presidente. “Agora, o modelo de gestão está sendo redesenhado para oferecer segurança jurídica e institucional aos novos investidores”. A licitação para restauro do prédio da Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH) foi publicada ontem e as demais devem ser conhecidas na próxima semana.

Jessica Hubler