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Opas: Brasil e outros países mostram assimilação lenta de evidências científicas

Em reunião virtual, representantes da organização debateram sobre as variantes da Covid-19 descobertas na América Latina

Colômbia apresenta a incidência mais alta de casos, seguida pelo Brasil | Foto: Tarso Sarraf / AFP / CP

Gerente de Incidentes da Opas, Sylvain Aldighieri afirmou nesta quarta-feira, que o Brasil e outros países mostram "uma assimilação lenta de evidências científicas", ao ser questionado sobre a recomendação de supostos "tratamentos preventivos" contra a Covid-19 no País. Durante entrevista coletiva virtual da entidade, Aldighieri cobrou que associações e entidades médicas tenham um papel maior nesse contexto, buscando rever diretrizes e usar a informação disponível para combater a pandemia. Segundo ele, é preciso haver clareza maior sobre "fortes evidências", "evidências fracas" e "evidências contrárias" no caso, evitando-se "medicamentos não comprovados" contra o vírus.

Também presente na coletiva, o diretor-assistente da Opas, Jarbas Barbosa, foi questionado se não seria ideal uma ênfase em usar apenas as vacinas com maior eficácia. Em sua resposta, Barbosa apontou que, de acordo com modelos matemáticos, qualquer vacina com 50% ou mais de eficácia já consegue combater e controlar a pandemia.

Já a diretora da Opas, Christie Etienne, disse que dez países das Américas já registraram variantes da Covid-19. "Quanto maior a transmissão, maior a chance de haver novas cepas", alertou, enfatizando a necessidade de se manter medidas como o distanciamento físico, o uso de máscaras e a lavagem frequente das mãos, neste momento.

Sobre a pandemia na região, Etienne apontou que quase todos os países da América do Sul registram alta no número de infecções pela doença na última semana. A Colômbia apresenta a incidência mais alta de casos, seguida pelo Brasil, disse. Apenas na última semana, 1,8 milhão de pessoas contraíram a doença nas Américas, com mais de 47 mil mortes, detalhou ela.

AE