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Verão

Especial

Passageiros relatam falta de informação durante fechamento das estações da Trensurb

Serviço foi suspenso por quase 5 horas nesta terça-feira, devido ao rompimento de um cabo

Estações ficaram fechadas por quase cinco horas | Foto: Guilherme Testa
Quem estava nos trens e nas estações da Trensurb, quando o serviço foi suspenso por aproximadamente 5 horas na manhã desta terça-feira, reclamou da falta de informação. Os passageiros relataram que a empresa não comunicou qual era o problema e nem a previsão para o retorno da operação – o que fez muitos usuários aguardarem nas estações o restabelecimento do serviço. Por volta das 7h50min um raio causou o rompimento de um cabo entre as estações Fátima e Canoas impedindo que os trens circulassem.

Moradora do bairro Mathias Velho, em Canoas, a técnica em radiologia Viviane Siqueira estava no trem, com destino a Porto Alegre, quando houve o problema.

O veículo chegou a completar a viagem, contudo demorou quase 2 horas para chegar no Centro da Capital – sendo que o percurso é realizado, normalmente, em cerca de 20 minutos. "Cheguei na estação Mathias Velho às 7h20min e somente agora, 9h10min, cheguei no Centro", acrescentou. Ela criticou a Trensurb por não ter repassado informações aos usuários sobre o problema. "A empresa podia ter informado sobre opções de ônibus para quem mora na Região Metropolitana e precisava chegar em Porto Alegre", ressaltou.

Moradora do bairro Partenon, na Capital, a auxiliar administrativa Eva Coutinho disse que ia optar pelo uso do ônibus. "A passagem para Canoas custa R$ 5,10. Não tenho outra opção porque preciso chegar ao trabalho", lamentou. A técnica de enfermagem Ana Cristina Pereira, moradora do bairro São Geraldo, afirmou que o problema no trem atrasou a sua vida. "Vou chegar atrasada ao trabalho. O jeito é ir de ônibus e pagar mais caro pelo transporte", destacou.

Diariamente, 180 mil pessoas utilizam o trem para se deslocar entre Porto Alegre e Novo Hamburgo, no Vale do Sinos. A empresa deve informar apenas na quarta-feira quantos passageiros foram prejudicados pela suspensão do serviço por quase 5 horas. 

Foto: Guilherme Testa

Cláudio Isaías