Integrante da equipe de marketing da Brasken, Lisiane Karan destacou que o evento contou com a doação de duas bicicletas especiais, com dois lugares em cada uma, para a Associação de Cegos do Rio Grande do Sul. Houve também, assinalou, a entrega de capacetes de ciclistas. “O passeio ciclístico foi motivacional e de inclusão”, afirmou.
Nascida em Jundiaí, em São Paulo, a paratriatleta Adriele Silva disse que é preciso sempre “buscar o melhor”. Para ela, as conquistas como atleta e realizações na vida pessoal visam o seu bem estar e uma melhor qualidade de vida após ter amputado as duas pernas há quatro anos, resultante de uma infecção generalizada, e colocado próteses. “O esporte foi uma forma de me encontrar. Ele foi uma ferramenta para procurar superações”, explicou.
Atleta de paratriathlon, que compreende natação, ciclismo e corrida, Adriele Silva tem como patrocinadora a Braskem que apoia à Equipe Brasileira de Paratletismo. Um dos sonhos dela é um dia participar dos Jogos Paralímpicos. Em março deste ano, ela esteve no Pan-americano do Paratriathlon, na Flórida, nos Estados Unidos, onde ganhou medalha de prata.
O passeio teve apoio do movimento PedAlegre. O coordenador, Juarez Pereira, disse que o grupo existe há cinco anos e reúne-se todas as terças e quintas-feiras junto ao Velódromo do Parque Marinha do Brasil. “Somos uma fábrica de ciclistas iniciantes”, comparou. Ele elogiou a importância da inclusão social no passeio ciclístico.
Correio do Povo