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Pelotão Ambiental conclui investigação sobre peixes mortos nesta semana

Cerca de 23 toneladas de peixes da espécie bagre teriam sido despejadas por barco que fazia pesca irregular

Cerca de 23 toneladas de peixes mortos foram recolhidos na orla do Litoral Norte | Foto: Guilherme Almeida
O Pelotão Ambiental da Brigada Militar (Patram) pretende concluir nesta semana o relatório que analisa a causa da morte de centenas de peixes da espécie bagre no final de semana, em Imbé. Tão logo ele seja encerrado, a documentação será encaminhada para o Ministério Público Federal, o Ibama e a Marinha do Brasil, que prosseguirão com o processo para punir os infratores. Foram cerca de 23 toneladas de animais mortos recolhidos entre a madrugada de sexta-feira e o amanhecer de domingo.

De acordo com o comandante da 2ª Companhia/1º BABM, Patram Litoral Norte, capitão João César Verde Selva, houve a identificação de um barco pesqueiro, mas como a investigação segue em sigilo, ele não pode passar mais informações. “O que posso dizer é que uma das embarcações foi visualizada pelo nosso helicóptero, que filmou a ação. Assustados, os pescadores decidiram soltar a carga pescada no mar”, revelou o militar.

Na ação, os pescadores descartaram o excesso de carga dos bagres na água. A grande quantidade de peixes é explicada por ser época de reprodução da espécie, assim a circulação deles pelas águas do litoral gaúcho é muito grande.

O capitão Verde esclarece que os responsáveis responderão no âmbito criminal pela pesca irregular e também na esfera cível e administrativa. “A multa é de R$ 5 mil por cada exemplar, em razão desta espécie de peixe ser considerada em extinção”, ressaltou. Segundo ele, alguns exemplares de peixes foram recolhidos e enviados ao Ceclimar, órgão vinculado ao Instituto de Biociências da Ufrgs, para serem analisados. O restante foi levado para o aterro sanitário em Tramandaí.

Chico Izidro