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Perfil das vítimas ajuda nos salvamentos

Levantamento da Operação Golfinho, com perfil das vítimas, colabora no alerta para os riscos do mar

Ações dos salva-vidas são facilitadas a partir dos dados levantados | Foto: Mauro Schaefer
As principais vítimas de salvamentos no mar são homens com idade entre 16 e 25 anos. O maior número de ocorrências se dá no final da tarde, entre às 16h e 19h. Esses dados traçam o perfil dos salvamentos realizados desde o início da Operação Golfinho, em 20 de dezembro de 2014. Até o dia 1º de fevereiro, 1.160 pessoas precisaram ser socorridas das águas na área de cobertura dos salva-vidas. Na comparação com o ano passado, houve um crescimento de quase 17%. Entre as guaritas que acumulam o maior número de salvamentos até agora estão as 9 e 10, em Torres, e a 75, em Capão da Canoa.

As informações sobre o perfil das vítimas colaboram no alerta para os riscos do mar, após um final de semana em que cinco pessoas perderam a vida após se afogarem. Duas ocorrências foram no Litoral Norte, duas nas chamadas águas internas e uma em Porto Alegre.

De acordo com o comandante do subgrupamento de salva-vidas, major Rodrigo Dutra, muitas pessoas ainda desconhecem ou simplesmente ignoram os riscos no mar. Ele explicou que em apenasdois dias, 24 e 25 de janeiro, foram realizados quase 300 salvamentos. A justificativa: o mar estava muito agitado.

Porém, se o mar é traiçoeiro, em função de suas características de localização e pelos fortes repuxos, é fundamental que os banhistas tenham atenção redobrada. Além do cuidado em verificar a cor da bandeira, que indica a condição do mar, é recomendável que os veranistas conversem com os salva-vidas sobre a direção dos ventos e correntezas. Outro cuidado é nunca ficar no mar com água além do umbigo. Isso porque apenas uma onda pode cobrir o banhista. “Em poucos segundos, uma vida pode ser perdida no mar”, alerta o comandante.

Um alerta importante é no caso de a pessoa estar se afogando. A orientação é que ela mantenha a calma, acene para os salva-vidas e tente flutuar, ao invés de ir contra as ondas. Segundo major Dutra, esse comportamento reduz a possibilidade de afogamento. Os banhistas também devem ficar atentos aos alertas das guaritas. Quando o salva-vidas vê uma situação de risco, utiliza o apito para avisar quem está no mar. Para se ter uma noção, em menos de 30 dias, os salva-vidas das guaritas entre Atlântida Sul e Quintão fizeram quase 24 mil apitaços, como são chamadas as ações de prevenção em solo.

Correio do Povo