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Especial

Petrópolis faz campanha para atrair turistas após tragédia

Município fluminense foi um dos atingidos pelas enchentes no Rio de Janeiro

Duas semanas após a enxurrada que matou pelo menos 827 pessoas na região serrana do Rio de Janeiro, um dos municípios afetados iniciou uma campanha para atrair visitantes, informando que a destruição ocorreu "longe dos pontos turísticos e prédios tombados do Centro Histórico".

"Petrópolis Tá Legal" é o mote da campanha institucional lançada pelo prefeito Paulo Mustrangi (PT) no Museu Imperial, principal atração turística da cidade. Depois da tragédia, o público do museu caiu 90% em relação a janeiro de 2010. Petrópolis contabiliza até hoje 67 mortes, 45 desaparecidos, 5.696 desalojados e 188 desabrigados. Foi o terceiro município em número de vítimas, bem abaixo de Nova Friburgo (399 mortes) e Teresópolis (335). "Visitantes e turistas precisam saber que 'Petrópolis Tá Legal'", frisa a prefeitura no início do texto de apresentação da campanha.

O município destaca que as chuvas atingiram "áreas isoladas, como Vale do Cuiabá, Benfica e Boa Esperança, que ficam entre 10 e 15 km do centro comercial do distrito de Itaipava e mais longe ainda dos pontos turísticos e prédios tombados do Centro Histórico de Petrópolis".

Oficialmente, o turismo representa 20% da economia do município. A prefeitura informa que "apenas cinco dos mais de 100 equipamentos de hospedagem foram atingidos pelas chuvas". Segundo levantamento da Fundação de Cultura e Turismo de Petrópolis, 79% das reservas de janeiro foram canceladas em 25 hotéis pesquisados. Outra pesquisa, realizada em 20 hotéis pelo Petrópolis Convention & Visitors Bureau, informa que 78% das reservas para janeiro foram canceladas, assim como 87% das reservas para o carnaval, totalizando prejuízo de R$ 1,6 milhão.

O comunicado oficial informa que o acesso ao município está livre, após 15 contenções de encostas na BR-040. "Os pontos turísticos e prédios tombados continuam abertos aos turistas e visitantes, já que nenhum deles foi atingido e nem está em área próxima dos locais da tragédia", acrescenta. "Os polos de moda da Rua Teresa, Bingen e Itaipava continuam funcionando normalmente e também dependem da vinda de turistas e compradores (revendedores) para Petrópolis", informa.

O Museu Imperial informa que, depois da tragédia, tem recebido cem pessoas por dia durante a semana, em média, ante mil em janeiro do ano passado. Numa promoção, é possível trocar doações às vítimas por ingressos, que custam de R$ 8 a R$ 20 por pessoa. "Apesar de apenas 5% do município ter sido atingido, a redução de visitantes da cidade tem sido drástica, o que, segundo cálculos da prefeitura, causa um prejuízo de cerca de R$ 60 milhões", informou o museu.

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AE