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Plano para revitalizar Bacia do Dilúvio calcula investimento de R$ 500 milhões

Estimativa é de que o edital de licitação ainda demore cinco anos para ser lançado

Plano para revitalizar Bacia do Dilúvio calcula investimento de R$ 500 milhões | Foto: Tarsila Pereira
O plano de ação para a revitalização da Bacia do Arroio Dilúvio foi entregue às prefeituras de Porto Alegre e Viamão na tarde desta sexta-feira. O custo da impantação das ações é estimado em R$ 500 milhões, com a projeção de que a licitação seja lançada em cinco anos. O estudo foi elaborado em conjunto pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e pela Pontifícia Universidade Católica (PUCRS).

A partir de agora, as universidades e prefeituras devem buscar recursos para a elaboração do projeto básico e executivo. Nesse primeiro plano, as instituições de ensino mapearam as ações e estratégias para melhorar a potabilidade da água e as condições da população que vive às margens do Dilúvio. As outras etapas de revitalização incluem o saneamento, a coleta e o tratamento de esgoto sanitário, a recuperação de áreas erodidas assim como o aproveitamento da área com a construção de praças e centros de lazer.

Entre as dificuldades do projeto estão as desapropriações e a urbanização da área que tem 17,6 quilômetros de extensão entre Viamão e Porto Alegre, conforme destaca o coordenador do grupo de ação na UFRGS, André Luiz Lopes. “Nem todas as propostas serão bem aceitas pela sociedade afinal não é só questão de água, mas assentamento irregulares, transporte e ocupação da região”, ressalta.

Em paralelo, R$ 600 milhões foram alocados para a o Plano Integrado Socioambiental (Pisa), um conjunto de ações para aumentar o tratamento de esgoto na Capital para até 80% do que é gerado. A intervenção é muito complexa, o que justifica o elevado custo segundo o prefeito José Fortunati. “Mesmo com a extensão pequena, interage com comunidades ribeirinhas que serão realocadas e há necessidade de investir em educação ambiental”, ressaltou.

A bacia do Arroio Dilúvio banha 82 quilômetros quadrados e recebe cerca de 50 mil metros cúbicos de detritos por ano, além das redes clandestinas de esgoto sanitário.


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Samantha Klein/Rádio Guaíba