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Verão

Especial

Polícia Federal vai conduzir investigações sobre incêndio no Museu Nacional

Trabalhos de rescaldo vão durar por toda a semana

Fogo fez o teto desabar e o interior do edifício foi praticamente destruído | Foto: Mauro Pimentel / AFP / CP
O trabalho de perícia e de investigação do incêndio que tomou conta do Museu Nacional será conduzido por agentes da Polícia Federal da Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio. O incêndio começou por volta das 19h30min de domingo. Os bombeiros tiveram dificuldades em controlar o fogo porque os hidrantes não funcionaram. Foi necessário recorrer à companhia de águas e saneamento do Rio e ainda buscar água no lago do parque nacional onde está o museu.

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De acordo com o Corpo de Bombeiros, o fogo foi controlado por volta das 3h desta segunda-feira, e os militares fazem o trabalho de rescaldo em pequenos focos de incêndio que ainda persistem, na tentativa de evitar o reinício das chamas. Pela manhã, foi possível verificar parte da extensão da tragédia. A fachada foi atingida pelo fogo, desabou o teto e o interior do edifício foi praticamente destruído.

Rescaldo vai durar toda a semana

Realizados por bombeiros, os trabalhos de rescaldo do incêndio no Museu Nacional vão durar toda esta semana. A previsão é do comandante do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, coronel Roberto Rodadey. "Em um prédio normal, nós levaríamos uns dois dias. No caso de um museu vai levar muito mais", disse, acrescentando que o trabalho será lento porque contará com a participação de funcionários do museu.  

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Pela manhã, ainda existem focos de incêndio que estão sendo controlados com mangueiras pelas equipes dos
bombeiros.

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Lei mudou

Rodadey disse também que está sendo feito um levantamento sobre os documentos das fiscalizações que o museu recebeu. Ele lembra que a legislação mudou no início deste ano, obrigando que haja uma vistoria anual. Os documentos estão digitalizados a partir de 2008. Como a lei foi criada em 1976, é preciso ver toda a documentação em papel. "Acredito que até o final do ano teremos uma resposta", disse. A fachada do prédio com paredes muito sólidas, de quase um metro de espessura, evitou o risco de desabamento.


Agência Brasil