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Polícia não pode obter provas pelo WhatsApp sem autorização judicial, decide STJ

Agentes vasculharam o celular de suspeitos na cidade de Oliveira, em Minas Gerais

Algumas mudanças estão disponíveis na versão atualizada do WhatsApp | Foto: WhatsApp / Divulgação / CP
Os ministros da 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça decidiram, no âmbito de um habeas corpus, que a obtenção de provas por meio de conversas de WhatsApp não autorizada pela Justiça é ilegal. O caso julgado refere-se ao recurso da defesa de investigados por furto de imóveis.

Os agentes vasculharam o celular de suspeitos na cidade de Oliveira, em Minas Gerais. Segundo o auto de prisão em flagrante, uma moradora da cidade chamou a polícia após ver um homem com "atitude suspeita".

Os policiais levaram suspeitos até a delegacia, onde seus celulares foram analisados sem autorização judicial. A defesa dele pedia para que as provas juntadas a partir da abordagem fossem retiradas dos autos. O Tribunal de Justiça de Minas Gerais negou os pedidos.

Para o relator do habeas na 5ª Turma do STJ, Reynaldo Soares da Fonseca, "deveria a autoridade policial, após a apreensão do telefone, ter requerido judicialmente a quebra do sigilo dos dados armazenados, haja vista a garantia à inviolabilidade da intimidade e da vida privada, prevista no artigo 5º, inciso X, da Constituição".

"Assim, a análise dos dados armazenados nas conversas de WhatsApp, revela manifesta violação da garantia constitucional à intimidade e à vida privada, razão pela qual se revela imprescindível autorização judicial devidamente motivada, o que nem sequer foi requerido", anotou o desembargador.

AE