Com mobilizações durante todo o final de semana, as manifestações de policiais e bombeiros foram intensificadas nesta segunda-feira. Capitaneado pelas esposas e servidores militares da inativa, o bloqueio de quartéis e o aquartelamento ocorre em diversos municípios do interior do Rio Grande do Sul e em Porto Alegre.
Em Porto Alegre, bombeiros da reserva realizaram até as 9h manifestação na avenida Silva Só, com bloqueio de uma via, em frente à Academia de Bombeiros Militar.
"Nosso objetivo é uma manifestação pacífica para mostrar o descontentamento dos servidores militares, seja da ativa ou inativa, com as medidas do governo, ", disse o coronel Ederson Franco, coordenador geral da Associação dos Bombeiros do Rio Grande do Sul (Abergs).
Franco ressalta que os projetos de lei 504 e 506, que aumentam as alíquotas em até 18% sobre a contribuição previdenciária e modificam o subsídio dos miltares, vão precarizar as carreiras.
Mobilizações também foram realizadas em todas as regiões do Estado durante a madrugada e início dessa segunda. Na Região Metropolitana, militares da reserva fechavam a entrada do 17º BPM de Gravataí. Em Santa Maria, na região Central, as viaturas não saíram do 4º Regimento de Polícia Montada, assim como outros quartéis continuavam fechados pelos manifestantes nas zonas Oeste e Leste da cidade.
Ainda na região Central, o 35º Batalhão de Polícia Militar de Cachoeira do Sul teve a entrada bloqueada por policiais da reserva. Na Serra, a manifestação não há tem previsão de término. O bloqueio da entrada do 12° Batalhão de Polícia Militar (12°BPM) impede a saída de viaturas.
Manifestações também ocorreram ainda em Frederico Westphalen, Serafina Corrêa, Lagoa Vermelha, Santo Ângelo, Vera Cruz, Cerro Largo, entre outras cidades. Em Pelotas, no Sul do Estado, o 4º Batalhão segue bloqueado no centro do município.
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Militares da reserva bloquearam a entrada do 17º BPM de Gravataí. Foto: Abamf
Com informações de Renato Oliveira e Celso Sgorla
Correio do Povo