A meta, firmada através da Década de Ação no Trânsito (2010/2020), previa um teto de 76 mortes na Capital, até 2020. A Prefeitura de Porto Alegre ainda ressaltou que a redução se deu mesmo com o aumento da frota, que hoje é de 839 mil veículos.
É a terceira vez desde 1998 que a cidade registra menos de 100 mortes no trânsito de janeiro a dezembro. Foram 92 em 2016, 90 em 2017 e 74 em 2018, uma redução gradativa e constante. Em 1998, quando a EPTC começou a gerir o trânsito em Porto Alegre, 199 pessoas morreram em acidentes.
Conforme o diretor-presidente substituto da EPTC, Fábio Berwanger Juliano, a redução foi resultado de ações de educação, infraestrutura e fiscalização na cidade. "Esta redução não seria possível sem o envolvimento efetivo da população, o que felizmente aconteceu. Foi fundamental a parceria entre a EPTC e as demais secretarias do município, como a Saúde, por exemplo, no Programa Vida no Trânsito, além do envolvimento da Brigada Militar, Detran, Polícia Civil, Guarda Municipal, Polícia Rodoviária Federal e Samu, entre outros órgãos públicos e também privados, e demais instituições”.
Juliano ressaltou que o esforço pelo trânsito seguro, com menos conflitos, deve ser permanente. "Em 2019, vamos reforçar as ações envolvendo motociclistas, pedestres e ciclistas, segmentos bastante expostos à acidentalidade, além de outras medidas educativas, em fiscalização de engenharia de trânsito."
No Twitter, o prefeito Nelson Marchezan Jr. comemorou o resultado das ações da EPTC.
O ano de 2018 terminou com 74 mortes no trânsito em POA, o menor número em 21 anos. É menos 17% em relação a 2017 (90 mortes). Antecipamos em dois anos a redução da projeção de 50% do número de mortes estabelecida pela ONU, que era de, no máximo, 76 mortes para 2020 em POA. pic.twitter.com/XFgGeSrN1g — Nelson Marchezan Jr (@marchezan_) 3 de janeiro de 2019
A redução dos acidentes e das mortes nas ruas de POA é resultado de ações de educação, infraestrutura e fiscalização, com apoio da população. Estão de parabéns @EPTC_POA , BM, Detran, Polícia Civil, Guarda Municipal, PRF, Samu e outros órgãos públicos e privados e instituições. — Nelson Marchezan Jr (@marchezan_) 3 de janeiro de 2019
Correio do Povo e Rádio Guaíba