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Verão

Especial

Potrinha nascida no 4º RPMon, em Porto Alegre, vai se chamar Charrua

Depois de mais de 100 nomes sugeridos pelos leitores do Correio do Povo, Regimento optou por aquele que faz homenagens aos índios do Estado

Animal nasceu no dia 1º de junho | Foto: BM / Divulgação / CP

Depois de mais de 100 nomes sugeridos pelos leitores do Correio do Povo, a potrinha nascida no dia 1º de junho, no 4º Regimento de Polícia Montada (RPMon), Charrua foi o escolhido pelo comando. O autor da sugestão foi o morador da Capital Rogério Chimanski Fontoura. De acordo com o comandante da unidade, o tenente-coronel José Carlos Pacheco Ferreira, a explicação dada fez toda a diferença. O nome homenageia os índios Charruas, praticamente extintos como tribo, mas ainda presente no DNA de muitos gaúchos. 

“Nada mais nobre que uma corporação tão importante para a sociedade gaúcha relembrar a história de formação do nosso território e homenageie estes que deixaram um grande legado para a formação do estilo gaúcho, principalmente pela destreza e habilidade na lida com o cavalo”, disse ele na descrição postada em rede social. Pacheco elogiou. “Ele fez uma análise muito interessante, nos direcionou a hora de elegermos o nome o fato da homenagem que prestaríamos com a escolha.”

Agora, Charrua e a mãe, Ubá da Serra, de raça Brasileiro de Hipismo, já estão em Santa Maria. Saíram de Poro Alegre pouco antes da potrinha completar 20 dias de vida. De pelagem castanho escuro, foi transportada na manhã da quarta-feira para o local que deverá crescer e se desenvolver para, no futuro, auxiliar a Brigada Militar no policiamento. O capitão veterinário Stéfano Leite Dau, diz que ela já estava sem o cordão umbilical, forte e preparada para a viagem. “Não temos espaço adequado aqui, elas ficavam soltas durante o dia e à noite dormiam na baia .A égua foi levada também porque o desmame é feito aos seis meses, quando a pequena já consegue ingerir os nutrientes necessários na pastagem ou concentrado”, explicou. Ambas foram conduzidas por um soldado motorista e um auxiliar veterinário. A mais velha foi atada no caminhão, como habitualmente é transportada, enquanto a potra foi solta, para que escolhesse a forma mais confortável de posicionamento durante a viagem.

Dau detalha que Ubá era acostumada com Charrua deitada nos seus pés, então a condução foi tranquila. “Temos câmeras no interior do baú e os profissionais conseguem acompanhar, durante toda a viagem, o comportamento de ambas. A potra será criada de acordo com sua faixa etária, enquanto a égua, assim que tiver condições, retornará para o quartel”, frisa. Atualmente, com a saída das duas, o RPMon conta com 106 animais. “Não tínhamos espaço adequado aqui. Lá há estrutura para o manejo de contenção e também outros da categoria dela, aqui não temos nenhum.” Nos últimos 20 anos, esse foi o terceiro parto que aconteceu no regimento.

Franceli Stefani