O prefeito de Ametista do Sul, Jadir José Kovaleski, esteve em visita cortesia ao Correio do Povo, nesta quinta-feira. Acompanhado do secretário municipal da Agricultura, Antonio Moacir Tonet, falou dos preparativos para a comemoração de 30 anos da cidade, capital mundial da pedra preciosa que dá nome ao município. A celebração ocorre em março do ano que vem e culminará com a Feira Internacional da Pedra Ametista (Expopedras 2022), de 17 e 20 de março.
Segundo Kovaleski, o maior case turístico da cidade, localizada no extremo norte gaúcho, está no subsolo. "Outros sete municípios possuem jazidas, mas a maior é a nossa, com 40 metros de profundidade. Temos atrações subterrâneas, como vinícolas, restaurantes, queijaria e museu”, contou o prefeito. Outra novidade que poderá ser conferida pela população e visitantes em breve será a torre que ficará em anexo à Igreja São Gabriel, a única no mundo revestida por ametistas. “O edifício terá 64 metros e poderá ser acessado por escadas ou elevadores, será mais um grande mirante para a cidade”, ressaltou.
O secretário Tonet lembrou que a ametista é a pedra preciosa símbolo do Rio Grande do Sul. “Desde a ‘broca’ (extração) até chegar ao porto para a exportação, são gerados mais de 60 mil empregos. A China é o maior comprador, mas vêm muitos clientes dos Estados Unidos e Europa”, pontuou. A cidade, que fica a 460 quilômetros de Porto Alegre, no limite com Santa Catarina, sedia o Centro de Mineralogia, um espaço voltado para o estudo mais aprofundados dos minerais, que os cataloga de acordo com sua origem, ocorrência na natureza, formula química e principais usos, na indústria e cultura popular.
Ametista do Sul prepara o projeto “Nossa História”, um livro que contará a trajetória de três décadas do município desde os dois processos que resultaram na emancipação, em 20 de março de 1992. Ao fim do encontro, o prefeito Kovaleski e o secretário Tonet entregaram ao presidente do Correio do Povo, Sidney Costa, o Guia Turístico com as atrações da cidade.
Christian Bueller