person Entrar

Capa

Notíciasarrow_rightarrow_drop_down

Esportesarrow_rightarrow_drop_down

Arte & Agendaarrow_rightarrow_drop_down

Blogsarrow_rightarrow_drop_down

Jornal com Tecnologia

Viva Bemarrow_rightarrow_drop_down

Verão

Especial

Prefeito de município no Alto Uruguai demite todos os secretários

Medida adotada por prefeitura de Barra do Rio Azul visa economizar R$ 220 mil até o fim do ano

A partir da próxima terça-feira, o município adotará horário único no serviço público | Foto: Dirte Bearzi / Prefeitura de Barra do Rio Azul / Divulgação / CP
O prefeito de Barra do Rio Azul, no Alto Uruguai, Ivonei Caovila (PDT, tomou uma medida inusita. Motivado pela queda no repasse de recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FMP) e ICMS, Ivonei e o vice-prefeito, Carlos Zamadei, reuniram todos os secretários do município, localizado a 30 quilômetros de Erechim, e anunciaram a demissão dos mesmos.

O prefeito explicou a situação do município e justificou que para manter investimento é necessário cortar gastos. Ainda de acordo com Ivonei Caovila, entre os demitidos, dois eram servidores públicos de carreira, um já tem aposentadoria e os outros oito são agricultores. Todos os que foram demitidos tem outra renda financeira, garantiu.

Foram demitidos todos os sete secretários, três coordenadores (meio ambiente, esportes, gabinete do prefeito) e o chefe de obras. O prefeito disse que ainda vai cortar os CCs, que são quatro ou cinco e os FGs, também no mesmo número.

A partir da próxima terça-feira, o município adotará horário único no serviço público, o que também acarretará em economia. O valor das diárias será reavaliado e deverá diminuir. Cada secretário recebia R$ 3.552 por mês, disse o prefeito. Nos meses de junho, julho e agosto o município deixou de receber mais de R$ 150 mil em repasses do FPM e ICMS por causa da crise econômica.

Para substituir os secretários, o prefeito tentará sensibilizar e encontrar em cada pasta alguém disposto a assumir e responder pelo setor, mas mantendo seu vencimento atual sem ônus maior ao município. “Vou pedir a compreensão dos funcionários para que alguém responda pela saúde, pela obras e demais pastas sem ônus a mais”.

A prefeitura gastava cerca de 41% do orçamento com a folha de pagamento do funcionalismo. Com os cortes feitos, a folha ficará comprometida em torno 34% da receita mensal.

José Ody