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“No encontro falamos sobre a pesca predatória, uma questão que se repete”, disse o prefeito. “Os pescadores locais estão indignados com a situação. Assim concluímos que devemos ser mais enérgicos em relação a cobrança dos órgãos competentes”, ressaltou o dirigente. Gauto afirmou que o Ibama, o órgão responsável pela fiscalização, não está funcionando. “Não existe estrutura e nem vontade política de realizar este tipo de trabalho”, cobrou.
Também se determinou que haverá o pedido da instalação de uma frente parlamentar para a defesa da pesca amadora, profissional e artesanal no Estado. “Deve haver ainda a cobrança de uma legislação no Rio Grande do Sul”, Gauto afirmou ainda que o ocorrido no final de semana no Litoral, o que ocasionou a morte dos bagres – foram mais de 23 toneladas recolhidas entre a sexta-feira e o domingo -, foi provocada por pescadores de fora do Estado. “Estes barcos são de fora e vem à nossa costa. Não conhecem a área e fazem a pesca predatória, pegando peixes que não tem valor no mercado, pois sua pesca é proibida. Aí eles têm de descartar os animais. E deu no que deu”, analisou o prefeito. Ele disse, ainda, que esta pesca é contínua, mas os ilegais que conhecem a área fazem o descarte mais longe, em Mostardas, São José do Norte e Tavares.
Chico Izidro