Na quarta-feira, o prefeito em exercício de Porto Alegre, Sebastião Melo, já projetou que atrasos poderiam ocorrer. Ele explicou que, com o acesso ao prédio da Secretaria Municipal de Administração bloqueado pelos grevistas, servidores do setor que roda a folha de pagamento não conseguem trabalhar. “Quem deve responder pelo atraso são os grevistas”, afirmou.
De acordo com a prefeitura é preciso cerca de uma semana de rito burocrático para que os salários entrem nas contas nos últimos dias do mês. O servidores de Porto Alegre entraram nesta quinta-feira segundo dia de paralisação e bloqueio na rua Siqueira Campos, entre a rua Uruguai e a avenida Borges de Medeiros, no Centro Histórico.
Mesmo com multa diária de R$ 4 mil determinada pela Justiça, os municipários, em greve desde ontem, impedem o acesso ao prédio administrativo da Prefeitura, na Siqueira Campos. O Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) promete encaminhar recurso à justiça para não ter de pagar a multa.
Correio do Povo e Rádio Guaíba