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Especial

Prefeitura de Porto Alegre é alvo de protestos contra decretos de restrição

Cartazes colados no Centro protestam pelo fechamento do comércio, enquanto praças e parques seguiam abertos

Cartazes contra as medidas anunciadas pelo prefeito Nelson Marchezan Júnior foram colados em pontos do Centro de Porto Alegre. Algumas das mensagens haviam sido escritas à mão. Em um deles, estava escrito “eu não posso trabalhar, mas o povo pode passear”, referindo-se ao fechamento de diversos setores em paralelo ao movimento intenso verificado em parques e praças da Capital, principalmente no final de semana. Nos outros cartazes, as manifestações seguiam a linha de pedido de novas liberações “só queremos trabalhar, é nosso direito”.

Na manhã dessa quarta-feira, em frente à sede do Executivo municipal, um protesto já havia ocorrido em frente à sede do Executivo. Pelo menos 150 pessoas, entre empresários e funcionários de setores do comércio e serviços, foram à Praça Montevidéu manifestar suas insatisfações com os novos fechamentos. Os manifestantes reclamavam sobre os prejuízos e pediam a retomada das atividades. O ato durou cerca de uma hora.

Em nota a Prefeitura, informou que “lamenta precisar tomar medidas drásticas que fecham comércio e serviços, mas age de acordo com as evidências apresentadas diariamente por uma equipe competente, formada por profissionais que estudam e entendem a situação epidemiológica da cidade. Nenhum lugar do mundo conseguiu conter o avanço do vírus sem barrar a circulação de pessoas. Cada um precisa fazer sua parte. Hoje há 107 pacientes internados em UTIs de Porto Alegre. Este número vem aumentando muito nos últimos dias e não podemos perder o controle ou o sistema de saúde entrará em colapso”. 

Sobre a manifestação de comerciantes, a Prefeitura destacou que “eventos como este protesto, que gera aglomeração de pessoas, foi o motivo pelo qual a prefeitura precisou fechar novamente o comércio”.

Jessica Hübler