Nesta quinta os técnicos da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e da Sustentabilidade (Smams) colocaram mensagens nos bancos do Parcão com informações aos frequentadores sobre a execução das obras. O cartaz informava sobre a atividade na rua Comendador Caminha até a avenida Mostardeiro e avisava que as árvores retiradas serão compensadas pela prefeitura. Foram jacarandás, ipês e extremosa e feita a remoção das raízes.
Após a conclusão dos trabalhos, serão realizados plantios compensatórios em acordo com a nova rede de drenagem da área de lazer. Os trabalhos no parque Moinhos de Vento foram divididos em duas etapas. Na avenida 24 de Outubro e rua Comendador Caminha, foram feitas escavações e a remoção dos resíduos; o assentamento de aproximadamente 112 metros de tubos de concreto e a execução de radier (lajes de concreto armado) e o envelope da rede executada para proteção em relação as raízes das árvores.
Além disso, foram construídos quatro poços-de-visita, um reaterro com saibro e a construção de três bocas de lobo. Já nos trabalhos na rua Mostardeiro na esquina com a avenida Goethe, haverá a escavação e remoção dos resíduos; o assentamento de aproximadamente 90 metros de tubos de concreto e a execução de três poços-de-visita, reaterro com saibro, a construção de dez bocas de lobo e a repavimentação do local com basalto regular.
A obra é resultado de uma parceria entre a Smams e a Secretaria de Serviços Urbanos (SMSUrb) com as empresas adotantes do parque - Melnick Even, Dimed/Panvel, Grupo Zaffari e Hospital Moinhos de Vento. O investimento na estrutura do passeio externo em concreto do Parcão é de aproximadamente R$ 145 mil.
O secretário Maurício Fernandes, titular da Smams, destacou que o parque enfrenta há muitos anos problemas de captação das águas superficiais na avenida 24 de Outubro, entre a rua Florêncio Ygartua e a rua Comendador Caminha, e também no trecho da rua Mostardeiro, entre a rua Comendador Caminha e a avenida Goethe. "Com as intervenções, as áreas alagadiças serão reduzidas o que vai qualificar em muito a utilização do local”, ressaltou.
Cláudio Isaías