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Pregão sobre Terminal Triângulo fica sem propostas de interessados

Utilização do espaço revitalizado fica postergada e novo edital será publicado em 15 de agosto

Utilização do espaço revitalizado fica postergada e novo edital será publicado em 15 de agosto | Foto: Mauro Schaeffer
Sem empresas interessadas em fazer a manutenção das estruturas metálicas e da cobertura do terminal Triângulo, localizado na zona Norte da Capital, os usuários terão que aguardar mais tempo para usufruir o espaço revitalizado. Nenhuma proposta foi recebida no pregão realizado pela prefeitura nesta sexta-feira. Agora, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) irá estudar alterações no edital para atrair interessados e tentar republicar o texto até 15 de agosto.

Os estragos no local perduram desde dezembro de 2014, quando um temporal com fortes ventos arrancou parte da cobertura e comprometeu as estruturas metálicas. O preço máximo orçado para essa revitalização é de R$ 1,3 milhão. A empresa vencedora terá o prazo de 115 dias úteis para efetuar as obras que serão fiscalizadas pela Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov).

Usuário do terminal, André Senger, de 39 anos, questiona por que a prefeitura demorou tanto para fazer o lançamento do edital. “Essa licitação teria que ter ocorrido há muito tempo. A situação, em dias de chuva, se transforma num caos”, diz. Senger também pergunta porque a prefeitura não cobra das empresas exploradoras do serviço de transporte coletivo uma cooperação na manutenção dos terminais. “As empresas de ônibus poderiam também se responsabilizar por esses espaços já que elas têm retorno financeiro desse sistema. Em outros modais isso acontece”, avalia.

O diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, explicou que a demora ocorreu porque, primeiro, se contratou uma empresa que fizesse uma perícia em toda a estrutura do local. “O terminal já tem 20 anos, e o laudo do perito mostrou que precisava de uma manutenção geral. Isso também resultou em um valor maior do que estávamos projetando”. Cappellari acrescenta que, além da recuperação das estruturas, a EPTC trabalha no sentido de qualificar a segurança no local com a instalação de câmeras para tentar coibir as ocorrências permanentes de vandalismo. Calcula-se que, no terminal, circulem diariamente 45 mil usuários do transporte coletivo de Porto Alegre e de cidades da região Metropolitana como Gravataí, Cachoeirinha, Viamão e Alvorada.

Cíntia Marchi