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Procuradoria alega que embriaguez seja uma das causas da morte de jovens na Boate Kiss

Advogado de uma das vítimas usou as redes sociais para demonstrar repúdio a suposição

Procuradoria alega que embriaguez seja uma das causas da morte de jovens na Boate Kiss | Foto: Paulo Nunes / CP Memória
Uma das alegações da Procuradoria-Geral de Santa Maria a respeito da morte de 242 pessoas na maior tragédia registrada em uma boate no país é a ingestão de álcool. A afirmação está na contestação da prefeitura a um pedido de indenização por danos morais realizado pelo irmão de uma vítima do Caso Kiss, que tramita no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Na resposta da Prefeitura à ação movida contra o Executivo, a procuradora Mirela Marchesan afirma que há casos de jovens que sobreviveram à tragédia, mesmo estando em pontos da boate mais distantes da saída e que outros mais próximos da porta não conseguiram sair da casa noturna. Com isso, a possível embriaguez das vítimas é apontada como uma culpa concorrente, o que pode diminuir o valor da indenização.

O advogado responsável pela ação movida por uma das vítimas, Luiz Fernando Smaniotto, publicou o trecho do documento no Facebook. Ele repudiou as alegações da Prefeitura.



A Prefeitura de Santa Maria alega que a defesa foi realizada ainda na gestão anterior.

Em janeiro deste ano, quatro anos após a tragédia, a prefeitura de Santa Maria foi condenada pelo Tribunal de Justiça (TJ/RS) a pagar uma indenização de R$ 200 mil aos pais e ao irmão de Ariel Nunes Andreatta, morto na tragédia aos 19 anos. Cabe recurso ao caso.

Rádio Guaíba