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Professores da rede estadual reivindicam reposição salarial de 45% em Porto Alegre

Ato foi promovido pelo Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul

Categoria realizou ato em frente ao Palácio Piratini, em Porto Alegre | Foto: Ricardo Giusti

Professores estaduais protestaram, nesta sexta-feira, para reivindicar a reposição salarial, em frente ao Palácio Piratini, no centro de Porto Alegre. As perdas da categoria são avaliadas em 45% em decorrência dos índices inflacionários. O ato foi promovido pelo Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers/Sindicato).

Cerca de 400 professores vindo de cidades como Uruguaiana, Santiago, Santa Maria, Bento Gonçalves e Palmeira das Missões, vieram para a capital engrossar o coro pela reposição salarial e também contra a PEC 32/2020, reforma administrativa que altera dispositivos sobre servidores e empregados públicos e, ainda, modifica a organização da administração pública. A votação desta PEC está prevista para o fim deste mês. O diretor de uma escola pública de Bento Gonçalves, Leonildo de Moura, disse que o principal motivo que o mobilizou a participar da manifestação foi a busca da valorização dos professores estaduais e a reposição salarial.

A presidente do Cpers, Helenir Aguiar Schürer, reuniu uma comissão para protocolar junto ao governo 280 moções de apoio à causa. “São quase 300 Câmaras de Vereadores do Estado que se posicionaram a nosso favor”, relata. 

Representantes de outras entidades também estavam na manifestação, como União Estatual do Estudantes (UEE), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), o Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal no RS (Sintrajufe/RS) e a Central Única dos Trabalhadores do RS (CUT/RS).

Na parte da manhã, a categoria esteve em um seminário realizado pela comissão especial da Câmara dos Deputados, no auditório Dante Barone, na Assembleia Legislativa, para discutir a PEC 32/2020. Para os servidores, a proposta tem como objetivo destruir a possibilidade de carreira no ensino público e abrir a possibilidade para cargos de confiança em detrimento do concurso público.

Taís Teixeira