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Professores e alunos protestam contra descaso com educação gaúcha

Manifestação pelo pagamento do piso do magistério ocorreu no Centro de Porto Alegre

Manifestação pelo pagamento do piso do magistério ocorreu no Centro de Porto Alegre | Foto: Arthur Puls
Professores e estudantes voltaram a protestar nesta quarta-feira contra o não pagamento do piso nacional para o magistério gaúcho. Desta vez a manifestação, organizada pelo 39º Núcleo do Cpers/Sindicato, ocorreu na Esquina Democrática, no Centro de Porto Alegre. Com cartazes e faixas, o grupo pediu o cumprimento da legislação pelo governador do Estado Tarso Genro. Os docentes aproveitaram para distribuir panfletos com mensagens sobre o Dia do Professor, comemorado no dia 15, e sobre o Dia do Funcionário Público, celebrado dia 28.

Para a diretora-geral do 39º Núcleo, Marly Freitas Cambraia, tanto os professores quanto os funcionários de escolas não têm nada a comemorar. “No Rio Grande do Sul, não se cumpre o percentual constitucional para a educação e ainda existem inúmeras isenções fiscais para grandes empresas, o que inviabiliza a valorização dos professores e dos trabalhadores em educação“, ressaltou.

Segundo Marly, o magistério gaúcho possui um plano de carreira que valoriza o tempo de serviço e a formação que simplesmente vem sendo ignorado pelo governo estadual. “A última promoção do magistério publicada em 2012, é referente a 2002. A situação dos funcionários é mais vergonhosa porque eles são promovidos desde 2000 e muitos não tem reajuste salarial”, destaca. De acordo com a diretora do núcleo, os servidores recebem um complemento para alcançar o valor do salário mínimo de R$ 622. “Cada vez que o básico sofre um reajuste o complemento diminui, não existindo aumento real de salários”, lamentou.

Em fevereiro de 2013, o salário básico de um professor com curso superior chegará a R$ 903,74 para 20 horas e dos funcionários de escola com nível superior será de R$ 1.251,19 para 40 horas. Conforme Marly, o descaso com a educação no Estado ocorre também com atitudes do governo estadual de juntar turmas no final do ano e demitir professores contratados. “Realiza um concurso para desmoralizar os professores e nomeou apenas mil docentes, quando o número de contratados a ser substituído é de 24 mil “, acrescentou.

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Claudio Isaías / Correio do Povo