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Profissionais protestam por testagem para quem atua no combate à Covid-19

Manifestações ocorreram por meio de projeções em três pontos estratégicos de Porto Alegre

Protestos foram projetados em pontos da cidade | Foto: Ricardo Giusti

Com mensagens como “Testagem para todos os trabalhadores da saúde” e “Defenda o SUS”, o Sindisaúde-RS e a Associação dos Servidores do Grupo Hospitalar Conceição (Aserghc) promoveram um ato no início da noite desta quarta-feira. No lugar de pessoas, as manifestações ocorreram por meio de projeções em três pontos estratégicos de Porto Alegre, reivindicando testes amplos e de forma periódica aos profissionais da área que trabalham no combate à Covid-19.

As frases foram exibidas no Viaduto Obirici, bairro Passo D’Areia, na Rua dos Andradas, no Centro Histórico, e no Parque da Redenção, bairro Bom Fim. O manifesto ocorreu um dia antes da reunião de mediação no Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT4), marcada para esta quinta-feira, proposta por entidades representativas da categoria. O encontro é a sequência da audiência ocorrida na semana passada para tratar do tema.

Para o presidente do Sindisaúde-RS, Julio Jesien, a ainda é difícil prever o que ocorrerá na mediação. “Temos uma dificuldade ainda em saber quantos trabalhadores da saúde se contaminaram. Por isso, pedimos no último encontro que o sindicato patronal apresentasse este dado por hospitais, quantos positivaram e negativaram”, declarou. Também será pedido na mediação um aumento de 50% no número de testagens para os profissionais de saúde. Tanto Sindisaúde quanto Aserghc têm recebido denúncias de trabalhadores em situação de risco que não conseguem obter o teste. Segundo a associação, os desabafos de colegas são relatados diariamente.

Na audiência anterior, com a presença de representantes de hospitais, as entidades levaram o médico infectologista Ronaldo Hallal, para exposição sobre a Covid-19, seus efeitos e importância de adoção de políticas de proteção aos trabalhadores da saúde, em especial sobre as testagens de assintomáticos. Desde o início da pandemia, a categoria pressiona por melhores condições de trabalho, que incluem o fornecimento adequado de EPIs e o afastamento imediato para os profissionais que fazem parte do grupo de risco da doença.

Christian Bueller