Atualmente, ainda sem aprovação deste dispositivo na lei, os bares devem fechar à meia-noite. “Se existe a Lei do Silêncio, que seja cumprida. Se for para fazer emendas, que ocorra um amplo debate, afinal há muitos lugares que têm alvarás provisórios de cafeteria e funcionam como boates”, diz Garcia, ao lembrar que o decreto deveria passar pela Câmara do Vereadores, já que a regra valerá para toda a cidade e a questão não estaria sendo amplamente divulgada. “Me sensibilizo com a situação, pois é complicado para quem precisa dormir para acordar cedo, mas sei também da necessidade de trabalho na madrugada”, resume.
Segundo a Secretaria Municipal da Indústria e do Comércio (Smic), existe um grupo de trabalho, composto por vereadores, moradores, empresários e representantes de órgão municipais, criado justamente para discutir as soluções para esses problemas do bairro Cidade Baixa. No entanto, apesar de já existir um consenso sobre o horário de fechamento dos bares, faltam detalhes acerca do volume das músicas que são tocadas nestes ambientes.
“Lamento a posição do vereador, já que ele faz parte do grupo de trabalho e deveria ter se posicionado durante os encontros. No entanto, ainda não há decreto assinado, pois o debate continua, já que falta bater o martelo sobre a sonorização. De qualquer forma, quando confirmada, a lei valerá para todos”, argumenta o secretário Valter Nagelstein.
Wagner Machado / Correio do Povo