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Especial

Protesto em frente à casa do Marchezan tem bate-boca e intervenção da BM

Prefeito não estava em seu apartamento no momento da manifestação

Municipários estão em greve há 32 dias | Foto: Guilherme Almeida
Os servidores municipais, em greve há 31 dias, decidiram inovar mais uma vez nos seus protestos: desta vez o alvo dos manifestantes foi o prédio onde reside o prefeito Nelson Marchezan Júnior, no bairro Petrópolis, em Porto Alegre. A manifestação, realizada durante mais de duas horas, teve faixas contestando o governo tucano e bate-boca entre o segurança do prefeito e os cerca de 100 manifestantes, entre eles estudantes. O homem que filmava os servidores foi acusado pelos municipários de ser integrante do Movimento Brasil Livre (MBL) e cargo comissionado (CC) da prefeitura. Como os ânimos ficaram exaltados, a Brigada Militar decidiu intervir para não terminar em confusão.

O grupo chegou ao edifício às 7h45min, sendo que Marchezan deixou o local por volta das 7h30min para compromissos em Brasília. Os manifestantes carregavam diversas faixas com as frases “Tira POA do buraco. Fora Marchezan”, “Contra a destruição de Porto Alegre” e “Faltam 600 professores nas escolas municipais”. O diretor do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa), Ivan Martins, disse que a categoria quer a abertura das negociações com o prefeito. "Queremos ser recebidos pelo prefeito para negociar a nossa reposição salarial", defendeu. Os servidores municipais reivindicam o reajuste dos salários com a reposição da inflação pelo IPCA integral (período de maio de 2016 abril de 2018 no percentual de 6,85%), perdas históricas na ordem de 8,85% e a melhoria das condições de trabalho. Depois do protesto na frente do prédio do prefeito, os funcionários municipais seguiram em caminhada até a sede da antiga Secretaria Municipal de Obras e Viação Smov, na rua Antônio Carlos Tibitriça, no bairro Jardim Botânico.

Em nota, a prefeitura de Porto Alegre reitera que a retomada de qualquer conversa com o Simpa só acontecerá após o fim da greve. "O governo já realizou 53 reuniões com o sindicato e já respondeu a todas as demandas. Não há recursos disponíveis no caixa da Prefeitura para reajustes salariais, na medida em que a própria folha de pessoal não pode ser quitada em dia. A crise financeira do município é sentida pela população mais carente há 20 anos e se agrava a cada dia. A Câmara de Vereadores é o local adequado para o debate dos projetos do Executivo. Se as reformas já enviadas ao Legislativo já tivessem sido aprovadas, as finanças do município estariam em uma situação mais favorável. A melhor contribuição que a Câmara pode dar é aprovar os projetos que modernizam a máquina pública e corrigem distorções históricas para fazer a prefeitura trabalhar em benefício de toda a população de Porto Alegre e não são em favor das corporações."

Foto: Guilherme Almeida

Foto: Guilherme Almeida

Cláudio Isaías