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Queiroga diz que busca mais 10 milhões de doses para crianças até março

Ministro da Saúde afirma que reforço já foi solicitado à Pfizer; primeiro lote de vacinas pediátricas chegou ao Brasil nesta quinta

Queiroga afirmou que o ministério está trabalhando para reforçar a campanha de testagem em janeiro | Foto: Valter Campanato / Agência Brasil

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta quinta-feira que busca junto à Pfizer mais 10 milhões de doses da vacina contra Covid-19, destinadas no Brasil a crianças de 5 a 11 anos. Queiroga falou sobre a previsão durante o recebimento do primeiro lote de vacinas Covid-19 para imunizar esse público.

"Há possibilidade de reforçarmos o nosso calendário de vacinação até março com pelo menos mais 10 milhões de doses de vacina. Isso mostra o nosso compromisso com as entregas e políticas públicas e pode atender aos anseios do povo brasileiro", afirmou. O ministro já havia anunciado que a previsão é receber 20 milhões de doses do imunizante para crianças até o fim de março.

Queiroga ainda afirmou que o ministério está trabalhando adicionalmente para reforçar a campanha de testagem em janeiro. Segundo ele, 28 milhões de testes contra Covid-19 serão distribuídos, sendo que 13 milhões serão entregues aos estados e municípios até o dia 15. Em fevereiro, segundo ele, a pasta já tem assegurado 7,8 milhões de testes.

"É necessário que estados e municípios se associem na questão da testagem, porque na ponta quem testa são os municípios, não é o Ministério da Saúde. E sem os secretários de Saúde, não tem testagem e não tem vacina. Eles que estão na ponta aplicando", ressaltou. Na última quarta-feira (12), o Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) enviou um ofício ao ministério reconhecendo uma nova onda de casos de Covid-19 no Brasil e solicitando medidas do governo federal, dentre elas recursos para testagem em massa.

O primeiro lote da vacina Comirnaty, da Pfizer, com 1,2 milhão de doses, chegou ao Brasil às 4h45 desta quinta-feira. As vacinas foram incluídas no PNO (Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19) após ampla polêmica. O uso do imunizante foi autorizado pela Anvisa em 16 de dezembro, mas, antes de anunciar cronograma, o Ministério da Saúde abriu consulta pública e audiência pública para discutir obrigatoriedade da imunização e necessidade de prescrição médica.

As medidas foram criticadas por especialistas, que apontaram que a postura gerava insegurança da população. No fim, o ministério anunciou que a vacinação não seria obrigatória e que não é necessário receita médica para imunizar a população pediátrica.

R7