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Redução de doadores gera situação de alerta em bancos de sangue de Porto Alegre

Para que os problemas sejam sanados, é necessário uma média de 50 doações por dia

Para evitar a falta de sangue a estratégia durante o mês de dezembro foi intensificar as campanhas de doações | Foto: Ricardo Giusti

A redução no número de doadores aliada ao crescimento de acidentes pode trazer problemas para os bancos de sangue do estado durante o Réveillon. Em Porto Alegre, estoques dos tipos O-, O+, AB- e B- estavam em situação de alerta na manhã de sexta-feira em diferentes hospitais, mesmo com bancos de sangue da cidade realizando campanhas ao longo de dezembro. A queda no número de doações é bastante acentuada nas duas últimas semanas do mês. Aliado a isso, o crescimento no número de acidentes e atendimentos coloca os estoques sempre em risco.

O maior problema no momento é quanto aos estoques de plaquetas, que têm uma validade menor. Pelo menos dois locais registraram baixo número neste estoque: o Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) e o Grupo Hospitalar Conceição (CHC). Ambos também estavam em estado de alerta para o sangue AB-. Para que os problemas sejam sanados. é necessário uma média de 50 doações por dia. 

Hematologista do Banco de Sangue do GHC, Kátia Fassina, diz que o maior problema não foi a demanda que aumentou, mas sim as doações que reduziram. “A demanda se mantém estável para questões clínicas rotineiras, o que faz com que o estoque penda para baixo é a redução de doadores. É esse descompasso que nos dificulta.” De acordo com ela, o que deve aumentar a procura por transfusões são os acidentes, situação rotineira em feriados prolongados. “A tendência é aumentar a demanda, todos os feriados mais prolongados são os nossos calcanhar de aquiles. Esse ficou mais atípico porque ficará quase cinco dias de feriadão.”

Para evitar a falta de sangue, a estratégia durante o mês de dezembro foi intensificar as campanhas de doações, como o caso do Hemocentro de Porto Alegre, que atende 40 hospitais da região Metropolitana e do Litoral Norte. “Temos uma equipe de captação que monitora o estoque diariamente que trabalha na busca de doadores, então a queda não foi muito brusca”, disse a coordenadora do Hemocentro do Rio Grande do Sul, Maristela Westphal Teixeira. 

Correio do Povo