O trabalho de identificação do número de animais e das espécies deve ser feito nesta tarde por técnicos do Consórcio Pró-Sinos e da prefeitura municipal. A mortandade foi registrada entre a Foz do Arroio Portão e uma base ecológica da região, trecho onde ocorreram episódios como o de 2006, quando toneladas de peixes morreram vítimas de um dos maiores desastres ambientais já registrados no País.
O nível do rio no início da tarde desta quarta-feira estava em 1,20 metro, com oxigênio considerado crítico por especialistas. Uma reunião marcada às 9h desta quinta-feira pretende reunir representantes do governo do Estado, regionais e diferentes setores para que se definam alternativas de emergência para o momento. Segundo o diretor do Pró-Sinos, Júlio Dorneles, diminuir ou interromper a captação de água para o cultivo de arroz e aumentar a vazão da usina em São Francisco de Paula seriam medidas de efeito imediato.
Marina Fauth / Rádio Guaíba