Conforme o presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem (Sicepot/RS), Ricardo Portella Nunes, “essa é uma boa notícia para o Rio Grande do Sul, embora não tivesse vindo acompanhada de suplementação de mais R$ 50 milhões à BR 116 e R$ 20 milhões ao acesso urbano em Santa Maria”. Neste ano, lembrou Nunes, 600 trabalhadores foram demitidos do canteiro de obras, executadas pelo consórcio liderado pela empresa Queiroz Galvão. Ele frisou que a obra não deve parar completamente, seguindo em alguns lotes que ainda dispõe de verbas anteriores. "Vão continuar em dois ou três lotes", detalhou. Nunes estima, contudo, que são necessários ao menos R$ 40 milhões este ano para evitar a estagnação dos trabalhos na rodovia.
A senadora Ana Amélia Lemos relatou que foi solicitada suplementação de R$ 70 milhões à duplicação da BR 116 (60% estão prontos), no trecho Tapes até Pelotas, e de R$ 15 milhões à duplicação da BR 386 entre Fazenda Vila Nova e Estrela, mais a continuidade das obras da BR 470, entre Triunfo, Barracão, Bento Gonçalves, até o Porto de Rio Grande, e do acesso urbano em Santa Maria. Essas obras estão na lista das prioridades. “Nenhuma obra em estágio avançado será paralisada, nos garantiu o presidente Temer”, disse Cherini.
Sindicato estima ser necessários R$ 250 milhões para concluir nova ponte
Na avaliação do presidente do Sicepot/RS, para a nova ponte do Guaíba ser concluída, serão necessários R$ 250 milhões por ano. Nunes estima que o término do investimento vai levar ainda entre mais três a quatro anos. Na reunião, com a participação de 18 deputados e dois senadores.
Correio do Povo