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Reunião discute possibilidade de fechamento de setor do Hospital São Lucas

Hospital poderá ter mudanças no prazo de até 60 dias

Na tentativa de evitar o fechamento do setor materno-infantil e obstetrício do Hospital São Lucas da Pucrs, a direção do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) e profissionais da pediatria estiveram reunidos com a direção da instituição de saúde | Foto: Maria Amélia Vargas / Divulgação / CP

Na tentativa de evitar o fechamento do setor materno-infantil e obstetrício do Hospital São Lucas da PUCRS, a direção do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) e profissionais da pediatria estiveram reunidos nesta segunda com a direção da instituição de saúde. No encontro, eles trataram sobre o futuro do hospital que poderá ter mudanças no prazo de até 60 dias e que poderão resultar no fechamento do setor que atende pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo a comissão formada por médicos residentes e estudantes de Medicina, mais de 80% das demandas da unidade são SUS e a população de Porto Alegre ficaria desassistida. Com o fechamento, o setor e o ensino seriam transferidos para o Hospital Materno Infantil Presidente Vargas, o que segundo Simers, levaria a desassistência e a perda de qualidade na assistência dos partos que ocorrem na cidade. 

Já a PUCRS divulgou nota em que informa que em período de negociação para renovar o contrato de prestação de serviços junto à Secretaria Municipal de Saúde, a instituição de saúde está reposicionando seu foco de atuação. Para garantir a relevância social e a sustentabilidade, estudos realizados em quase dois anos por consultorias e equipes internas apontam a necessidade de mudanças imediatas. Diversas possibilidades estão sendo consideradas.

O diretor-geral do Hospital São Lucas da PUCRS, Leandro Firme, disse que as necessidades da população e da formação de profissionais, quando o hospital foi fundado, há mais de 40 anos, eram muito diferentes das necessidades que existem hoje.

"Essa mudança está exigindo uma adaptação em todo o sistema de saúde. Além disso, o modelo do hospital, no cenário atual, se tornou insustentável. Para continuar oferecendo atendimento de qualidade à sociedade e formação de excelência precisamos de mudanças imediatas”, ressaltou Firme. As iniciativas para o reposicionamento do hospital devem acontecer ao longo do primeiro semestre de 2020 e serão detalhadas a todos os públicos envolvidos assim que estiverem claramente definidas.

Cláudio Isaías