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Rodoviários protestam contra projeto que retira cobradores em Porto Alegre

Categoria iniciou uma passeata pelo corredor de ônibus na zona Leste até a Câmara de Vereadores

Rodoviários iniciaram caminhada até a Câmara de Vereadores | Foto: Guilherme Almeida

Rodoviários realizam na manhã desta quarta-feira um protesto contra o projeto que sugere a extinção gradativa dos cobradores nos ônibus de Porto Alegre. Os manifestantes bloquearam a garagem de algumas empresas da cidade, mas não impedem a saída dos coletivos. No entanto, por conta da mobilização, o trânsito em alguns pontos está lento em função de uma caminhada iniciada na zona Leste da Capital. A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) autorizou a circulação de lotações com passageiros em pé. 

Integrantes da categoria começaram uma passeata na garagem da empresa Carris e percorrem a pé o corredor de ônibus na avenida Bento Gonçalves, deixando o trânsito lento para outros coletivos no sentido bairro-Centro. Horários da linha T11 estão sendo reforçados pelo consórcio Viva Sul para minimizar os problemas para a população. "Decidimos em assembleia: quem quiser trabalhar pode voltar a trabalhar, não vai ter retaliação. E quem aderir ao movimento; a caminhada será até a Câmara de Vereadores", disse o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Adair da Silva. 

Em outro ponto da cidade, na zona Norte, a garagem da Nortran também serviu como palco do protesto contra o projeto da prefeitura de Porto Alegre. Os rodoviários fizeram uma caminhada que já chegou ao Terminal Triângulo.

O projeto, que deve ir à votação nesta quarta-feira, sugere a diminuição gradativa da tripulação nos ônibus, excluindo os cobradores nas seguintes hipóteses: rescisão do contrato de trabalho por iniciativa do cobrador; demissão por justa causa; aposentadoria; falecimento do empregado e interrupção ou suspensão do contrato de trabalho.

O texto prevê, ainda, que os cobradores deixem de existir, primeiro, nas linhas cuja viagem tenha iniciado entre 22h e 4h, e nos domingos, feriados e dias de passe livre. O projeto também estabelece que, entre 22h e 4h, o pagamento da tarifa seja feito exclusivamente por meio de cartão do Sistema de Bilhetagem Eletrônica, cartão de débito, cartão de crédito ou outras formas eletrônicas de pagamento. O não uso de dinheiro visa, segundo a Prefeitura, a segurança dos passageiros e do motorista.

 

 

 

 

 

Correio do Povo