Com dois novos casos reportados nas últimas 24 horas, o Rio Grande do Sul passa a contabilizar 20 casos confirmados de varíola do macaco nesta sexta-feira. Os diagnósticos são de residentes de 11 diferentes cidades do Estado, sendo 13 deles do sexo masculino e sete do sexo feminino. O boletim atualizado da Secretaria Estadual de Saúde (SES) também notificou 29 casos suspeitos da doença, que são monitorados no Estado.
Porto Alegre segue sendo o município gaúcho que acumula mais registros até o momento, com cinco pacientes diagnosticados com a doença. Segundo a SES, a idade dos pacientes não é divulgada para preservar o anonimato das pessoas.
O Estado contabiliza casos positivos de varíola do macaco nas seguintes cidades: Porto Alegre (5), Viamão (3), Caxias do Sul (2), Canoas (2), Esteio (1), Garibaldi (1), Igrejinha (1), Novo Hamburgo (1), Passo Fundo (1), São Marcos (1) e Uruguaiana (1). Além destes, há um caso de paciente que é residente fora do RS, mas que recebeu atendimento médico na Capital.
Sintomas e transmissão
A erupção cutânea (lesões, bolhas, crostas) em diferentes formas é um dos principais sintomas da doença e pode afetar todo o corpo, incluindo rosto, palmas e plantas e órgãos genitais.
A transmissão acontece por meio de contato direto ou indireto com gotículas respiratórias, mas principalmente através do contato com lesões de pele de pessoas contaminadas ou com objetos e superfícies contaminadas. O período de transmissão se encerra quando as crostas das lesões desaparecem.
Vacinas
As primeiras vacinas contra a varíola do macaco devem chegar ao Brasil em setembro. Os imunizantes são fabricados pelo laboratório dinamarquês Bavarian Nordic e serão adquiridos pelo governo brasileiro por meio da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde).
Correio do Povo