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RS contabiliza 62 novos óbitos e se aproxima de 33 mil vidas perdidas por Covid-19

Secretaria Estadual de Saúde reportou, nesta sexta-feira, cerca de 63 mil casos confirmados que estavam represados

No Estado, pelo nono dia seguido, a taxa de ocupação das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) registrava ocupação acima da capacidade, com 105,5% | Foto: Mauro Schaefer

O Rio Grande do Sul se aproxima, nesta sexta-feira, de 33 mil mortes por Covid-19 desde o início da pandemia. Nas últimas 24 horas, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou 62 novos óbitos em 37 municípios gaúchos. Com os novos casos, o Estado passa a contabilizar 32.972 vidas perdidas em decorrência do coronavírus. Até o momento, apenas quatro cidades não reportaram mortes: Guabiju, Benjamin Constant do Sul, Pedras Altas e Novo Tiradentes.

A atualização do boletim de hoje também divulgou a inserção de 64.056 novos casos confirmados. De acordo com a SES, cerca de 63 mil do montante é referente a dados represados. Todos esses casos pendentes - com datas que vão desde o primeiro semestre de 2020 até mais recentemente - são de síndromes gripais leves notificadas no sistema e-SUS Notifica. Por isso, segundo divulgou a pasta, não há nessa relação registros de internações hospitalares e óbitos, visto que esses casos são notificados em outro sistema, o Sivep-Gripe.

Com os novos números, o RS passa a somar total de 1.343.586 casos positivos desde o início da pandemia, sendo 97% deles de pacientes recuperados e 1% em acompanhamento médico. Todos os municípios gaúchos já registraram ao menos 40 casos de coronavírus.

Mais de mil leitos disponíveis em UTIs

Desde ontem, a taxa de ocupação em unidades de terapia intensiva (UTIs) segue abaixo de 70% na rede hospitalar do RS. Na tarde desta sexta-feira, eram 2.328 pacientes em 3.415 leitos de UTI. Ou seja, 1.087 leitos disponíveis para casos graves e uma lotação de 68,2%. De acordo com o painel de monitoramento hospitalar da Secretaria Estadual de Saúde (SES), nenhuma região do RS apresenta sinal de alerta vermelho, de nível mais crítico. 

Contudo, estes índices podem ser ainda maiores visto que 10 dos 301 hospitais monitorados mantêm dados em atraso.

Correio do Povo