Conforme ele, países como a Alemanha e a Espanha já chegaram ao auge do uso dessa fonte de energia. O Brasil, por outro lado, é um grande potencial a ser explorado. Agora a nova fronteira a ser ultrapassada é a instalação de parques eólicos nas topografias complexas. Pesquisas de como utilizar melhor esses espaços são discutidas no evento.
“O Brasil é a grande estrela na exploração e bilhões de reais têm sido investidos nisso”, observou. Nesta terça-feira o australiano diretor da JDH Consulting John Holmes falou sobre as aplicações do vento no passado e no futuro. Também foram discutidas novas técnicas de engenharia do vento, desenvolvimento e oportunidades de energia eólica e entendimento de aerodinâmica das pontes.
A cada quatro anos, o evento é realizado em um país. Loredo-Souza explicou que Porto Alegre foi escolhida como sede porque tem especialistas no assunto, incluindo os que fazem parte do Laboratório de Aerodinâmica das Construções (LAC) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) o qual realizou estudos da estrutura da Arena do Grêmio, por exemplo, e da reforma do estádio Beira-Rio. Também analisou as torres de Furnas, diversos prédios no Brasil e no exterior. Um dos projetos estudados sob o aspecto do impacto do vento é o da Ponte Anita Garibaldi, em Laguna, em Santa Catarina.
O ICWE reúne temas como meteorologia, túneis de vento, energia eólica, dispersão atmosférica de poluentes, erosão eólica, aerodinâmica de veículos, simulação computacional, planejamento urbano, conforto e segurança de pedestres, ação do vento em edificações e redução de acidentes causados pelo vento.
Karina Reif