Um exemplo ainda pior era na rua 7 de setembro, esquina com General João Manoel. Ali, também ao redor de um contêiner, o lixo se espalha pela calçada. A quantidade de resíduos orgânicos provoca mau cheiro. De acordo com a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Smurb), os catadores informais mexem nos recipientes em busca de recicláveis em função de parte da população utilizá-los de maneira inadequada, descartando reciclável onde só deveria haver orgânicos e rejeitos.
“Diariamente, das cerca de 1.100 toneladas de resíduos domiciliares recolhidas pelo DMLU, que são levados para o transbordo da Lomba do Pinheiro, 260 toneladas são de material com potencial reciclável descartados de forma errada pela população. Isso, além de gerar custos desnecessários para o erário, ainda prejudica financeiramente aproximadamente 600 famílias que vivem da reciclagem oriunda da coleta seletiva”, informou a pasta.
A Smurb ainda solicitou auxílio da população para não descartar de forma irregular e para que denuncie infrações pelo Sistema Fala Porto Alegre 156. “Com esta destinação inadequada diária de cerca de 260 toneladas para o aterro, há um gasto de R$ 9,3 milhões ao ano aos cofres públicos. Tal valor refere-se apenas ao custo com a disposição final, sem contar a comercialização e reaproveitamento dos mesmos como matéria-prima pela indústria”, informou a Secretaria, que também comunicou que, na manhã de terça-feira, a região central foi limpa.
Henrique Massaro