O coordenador do Programa de Valorização e Atenção à Saúde Física e Mental do Servidor Público (Proser), Francisco Geovani de Souza, informou que a Sarh criou um núcleo para atender aos funcionários públicos que será instalado em todas as secretarias estaduais. “As ações estão voltadas para a realização de seminários e campanhas direcionadas sobre assédio moral, tabagismo, entre outros temas”, destacou.
De acordo com Cláudio Augustin, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos (Sindsepe/RS), o assédio moral pode ser difícil de provar, mas é necessário que os servidores guardem qualquer documento que prove o assédio, como bilhetes, mensagens eletrônicas, documento que mostrem tarefas impossíveis de serem cumpridas e guardar laudos médicos que comprovem danos à saúde.
A secretária da Administração e Recursos Humanos, Stela Farias, disse que a tarefa do governo estadual é realizar a discussão no âmbito do serviço público e iniciar o processo de regulamentação legal para coibir a prática que é nociva ao ambiente de trabalho. O encontro termina hoje com palestras sobre assédio moral nas relações de trabalho, estratégias de prevenção e combate na administração pública e assédio moral e sua difícil caracterização.
Cláudio Isaías / Correio do Povo